quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ANGIOTOMOGRAFIA DE CARÓTIDAS E VERTEBRAIS


1- Tronco da Artéria Braquiocefálica
2- Artéria Carótida Comum Esquerda
3- Artéria Subclávia Esquerda
4- Artéria Carótida Comum Direita
5- Artéria Subclávia Direita
Artéria é um vaso calibroso responsável por transportar maior fluxo sanguíneo.
O sangue oxigenado sai do coração para todos os outros tecidos.
 
As artérias que se originam do coração são grandes e diminuem  e  subdividem-se de tamanho à medida que se estendem do coração para as diferentes partes do corpo.

Arteríolas são chamadas as pequenas artérias após a passagem nas arteríolas, o sangue penetra nos tecidos por pequenos vasos conhecidos como capilares. As carótidas são as principais artérias que suprem a cabeça.




O arco esta situado na parte superior do mediastino, começa na altura da 2ª articulação esternocostal direita. É do arco aórtico que saem o tronco da artéria braquiocefálica, artéria carótida comum esquerda, artéria subclávia esquerda considerando indivíduo sem anomalias.


O tronco braquiocefálico é originado na convexidade do arco aórtico. É considerado o primeiro e maior ramo que tem origem na aorta transversal. O tronco braquiocefálico se bifurca em dois ramos terminais: a artéria subclávia direita e artéria carótida comum direita. Este localizado em nível da articulação esternoclavicular.

A artéria subclávia direita (ASD), assim como a ACCD  tem sua origem na bifurcação do tronco braquiocefálico, tem seu trajeto superior e lateral onde sobe aproximadamente cerca de até 2 cm acima da clavícula e posteriormente ao músculo escaleno. Seus ramos mais importantes originam da ASD são artéria vertebral direita, torácica interna e os troncos tireocervical e costocervical.

 

A artéria subclávia esquerda tem origem diretamente na crossa da aorta. Os ramos proximais da artéria subclávia esquerda são as artérias vertebral e torácica interna (mamária) e  os troncos tireocervical e costocervical
esquerdos.


A artéria carótida comum direita (ACCD), tem origem na bifurcação da artéria braquiocefálica  por trás da articulação esternoclavicular direita.

Esta separada da artéria carótida comum esquerda (ACCE) por traquéia, tireóide, laringe  e faringe. Termina a nível de C4 ou C5 onde se divide em artéria carótida externa direita e artéria carótida interna direita.


A artéria carótida comum esquerda (ACCE),  diferentemente da ACCD, tem origem direto no  arco aórtico, localizada entre a artéria  braquiocefálica e artéria subclávia esquerda. É o  segundo vaso de maior importância originado na  crossa da aorta, na altura da borda superior da  cartilagem tireóide se subdivide em artéria  carótida interna esquerda e artéria carótida externa esquerda.




     Aterosclerose - A aterosclerose é o principal  processo patológico que compromete as grandes artérias aorta e ilíaca além das de médio calibre como as coronárias e carótidas.


A aterosclerose é caracterizada por um acúmulo  de lipídios plasmáticos, fibras de tecido   conjuntivo e células circulantes e locais na   camada íntima desses vasos. Ela se apresenta  de várias formas como placas de estenose,
êmbolos distais, aneurismas fusiformes, dilatações arteriais e ulcerações com trombose.

A lesão da média resulta em estiramento e alongamento arteriais. Os vasos podem desenvolver mais áreas focais de dilatação sacular. Estudos epidemiológicos e experimentais apontam fortes evidencias que o aumento de lipídios, em especial o colesterol e gorduras saturadas estão intimamente ligados ao desenvolvimento das lesões ateroscleróticas.

Sua principal característica é a deposição dos lipídios plasmáticos nas paredes artérias de
grande e médio calibre.

Os fusiformes na maioria dos casos. Essas lesões
aneurismas ateroscleróticos são aneurismas arteriais ocasionadas por uma forma de
aterosclerose severa e não usual.


As dissecções arteriais resultam da laceração primária ou secundária da parede arterial por hematoma mural.

 




Sua principal causa de obstrução é a doença aterosclerótica, esta doença pode acometer qualquer artéria do corpo humano. Quando acomete uma região, causa problemas graves e até fatais.



A maior parte das pessoas que são acometidas por sub-oclusões não percebem por ser assintomático devido a capacidade de  adaptação do fluxo pelas artérias vertebrais.



O grande problema é que as placas de ateroma são irregulares e apresentam acúmulo de coágulos que podem se desprender e serem levadas ao cérebro, onde causarão interrupções de pequenos vaso(EmboliaCerebral).



Outro problema freqüente é a oclusão abrupta  de uma área previamente estenosada, que  facilmente pode levar a quadros mais graves e  irreversíveis de isquemia cerebral.

Veia calibrosa MSD
Gelco 18 G
Monitorização no início da injeção
Infusão de 4 a 4,5ml/seg.






É preferível que utilize-se o contraste não iônico, para evitar maiores reações e também  interessante que este contraste fosse mantido na temperatura ambiente do corpo.
Existem instituições que já fazem o preparo do paciente com corticóide ou anti-histamínico, que é uma classe de medicamentos usados no alívio dos sintomas das manifestações alérgicas. 
Em angiotomografia de carótidas esta marcação vai da crossa da aortaaté a margem superio da sela túrsica.
Em seguida é realizada uma série pré-contraste. 









View angle: Dual

Length: 350

Kv: 120

mA: 30


Thickness: 0.67mm

Increment: 0.33mm

Resolution: Standard

Filter: Standard (B)

Window: C: 60 W: 360

Matrix: 512








Modo automático: Threshold de 80 a 100 HU
(variável de aparelho a aparelho).












quarta-feira, 10 de agosto de 2011

INFUSÃO INTRATECAL

Injeção intratecal, via intratecal ou via subaracnóidea, é uma via de administração que consiste na injeção de substâncias no canal raquideano, diretamente no espaço subaracnoide, evitando assim a barreira hematoencefálica atuando assim no sistema nervoso. É usada apenas caso não haja outras vias disponíveis por ser muito dolorosa.

Por exemplo, uma injeção na coluna vertebral de pacientes com dor neuropática e dor neurogênica crônica.
Muito usada no tratamento de câncer como as leucemias.
Anestesia regional pode ser produzida por esta via, por exemplo usando-se bupivacaína, Baclofeno é utilizado em espasmos incapacitantes, para evitar os efeitos adversos.

Mielotomografia computadorizada (MieloTC), cortes  sagitais. Exame realizado após injeção de contraste no fundo de saco dural, que realça o líquor entre as raízes da cauda eqüina. O contraste não se difunde cranialmente porque o canal está bloqueado pelo tumor.  A vértebra L1 mostra radiodensidade heterogênea, traduzindo áreas de esclerose e lise óssea secundárias à infiltração neoplásica.




















terça-feira, 9 de agosto de 2011

PACS

A implantação de um sistema PACS nos serviços de Imaginologia provoca profundas modificações no fluxo de trabalho dos médicos radiologistas e na relação do setor com os médicos solicitantes de exames. A sigla PACS significa Picture Archiving and Communication System (Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens) e constitui um sistema computacional utilizado para capturar, armazenar, distribuir e exibir imagens médicas. O PACS é um sistema de arquivamento e comunicação voltado para o diagnóstico por imagem que permite o pronto acesso, em qualquer setor do hospital ou clínica, de imagens médicas em formato digital, sendo caracterizado por quatro subsistemas: aquisição, exibição, disponibilização e armazenamento de imagens. A evolução que ocorreu na nossa especialidade, além dos novos métodos e equipamentos, também ocorreu no modo de apresentação dos exames. Os exames, atualmente, podem ser impressos não só nos já conhecidos filmes radiológicos como também em papel fotográfico, CD, DVD e pendrive. A Radiologia sem filmes redesenha a atividade médica na área da Imagem. Essas novas tecnologias oportunizam aos serviços de Radiologia a possibilidade concreta de acabar com o filme radiológico e a sua complexidade residual e de processamento com utilização de produtos químicos. Apesar da grande expectativa de uma conversão em larga escala para a radiologia sem filme, o número de serviços ao redor do mundo com essa realidade ainda é bastante reduzido.


No manejo de informação dentro do hospital por meio de uma rede de computadores, surgiu inicialmente o conceito de RIS - Radiology Information System (Sistema de Informação Radiológica) e que demonstrou que é possível utilizar sistemas computadorizados para melhorar o gerenciamento dos pacientes, geração e distribuição de laudos, as facilidades de utilização dos recursos disponíveis, a localização dos filmes, e as rotinas de funcionamento do setor, etc. Como o RIS faz tudo, menos trabalhar com as próprias imagens, este conceito foi ampliado para incluir o que chamamos de PACS. Freqüentemente eles são integrados ao HIS - Hospital Information System (Sistema de Informação Hospitalar).

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

MÉDICOS SOLICITAM MENOS EXAMES DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Médicos brasileiros estão reduzindo os pedidos de tomografia e substituindo o exame por outros que não emitem radiação ionizante, como o ultrassom e a ressonância magnética.

A iniciativa, confirmada pelo CBR (Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem), ocorre após estudos recentes revelarem que até 2% dos cânceres nos EUA podem estar relacionados ao uso desse tipo de radiação.

Também está em discussão na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a revisão de uma portaria de 1995 que regulamentou a radiologia no Brasil. A nova versão do documento vai estabelecer o limite de radiação que os pacientes devem receber em um exame radiológico.

A radiação ionizante pode causar morte celular, e a probabilidade de câncer é proporcional à dose recebida.Hoje não há um limite estabelecido de quantos exames uma pessoa pode fazer para estar segura. A orientação é quanto menos, melhor.

Estudos apontam que o risco de câncer aumenta quando a exposição à radiação, que é cumulativa, passa de 40 millisieverts (mSv). Em uma tomografia computadorizada de abdome, por exemplo, o paciente se expõe de 2 mSv a 10 mSv de radiação ionizante. Se for obeso, a dose chega a ser o dobro.
A preocupação cresceu porque, nos últimos anos, a tomografia passou a ser um dos exames mais pedidos pelos médicos e, muitas vezes, sem necessidade.Nos EUA, ela responde por 50% de toda radiação recebida em exames. Estima-se que até 40% dos exames feitos por ano sejam desnecessários. No Brasil, não há estimativas do tipo, mas estudos mostram situação parecida.

ULTRASSOM
Para o radiologista Fernando Alves Moreira, especialista em tomografia e porta-voz do CBR, o comportamento dos médicos brasileiros começa a mudar.”Como a tomografia tem uma resolução melhor e consegue pegar alterações menores, o pessoal pedia mais. Agora, com a preocupação da radiação, já se intercala com ultrassom ou ressonância.”

O urologista Miguel Srougi, professor titular da USP, é um dos que mudaram de conduta, passando a limitar os pedidos de tomografia computadorizada no seguimento de pacientes oncológicos.Antes, ele solicitava uma tomografia a cada quatro meses nos casos de tumores de bexiga, por exemplo. Agora, intercala o exame com o ultrassom. “Se der alguma anormalidade, aí peço a tomografia. Diante das novas evidências, deve ser usada com cautela.”

O oncologista Paulo Hoff, diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, diz que há mudanças também no acompanhamento do câncer de testículo.
“O exame deve ser feito para complementar uma hipótese clínica, nunca para avaliar se há um câncer quando não existe outra indicação de que isso esteja acontecendo.”

RESTRIÇÃO EM CRIANÇAS
Estudos mostram que uma tomografia computadorizada em uma pessoa de 25 anos aumenta o risco de câncer em 0,6%, em relação a quem nunca tenha feito o exame. Estudos indicam que, em crianças, o bom senso em limitar exames deve ser ainda maior.


Já existe um movimento mundial neste sentido. Para crianças com doenças pulmonares crônicas, já se discute dispensar algumas fases do protocolo do tratamento (que prevê exames periódicos para análise da doença) para evitar o excesso de radiação.
Fonte: CBR

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

LEONARDO FLOR X LEONARDO FLOR

Sou Técnologo em Radioimaginologia, Supervisor Técnico em Radiodiagnóstico, Coordenador do Setor de Imagem do HSVP. Atuo também na UERJ(HUPE) como Instrutor de Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética, Work Station, Radioproteção e Física das Radiações.

FOTOS HSVP

A máquina
Sala de exame

FOTOS HUPE

HUPE - Maio de 2011

Minhas crias.