sábado, 17 de março de 2012

O QUE É RADIOTIVIDADE?

Definição de Radioatividade:

            É a emissão espontânea do excesso de matéria e/ou energia pelo núcleo de um átomo instável (aumento da energia livre). O que faz o núcleo ficar instável é exatamente esse excesso de matéria e ou energia. É um fenômeno nuclear, ou seja, não acontece nos orbitais dos elétrons.

            O átomo é eletricamente neutro, sendo que cargas positivas se encontram no núcleo e cargas negativas se encontram na eletrosfera. Por quê então não há atração dos elétrons pelo núcleo?

            Para os elétrons não serem atraídos pelo núcleo deve haver uma força contrária a essa atração: é a força centrífuga gerada pela alta rotatividade dos elétrons. Mas em cada rodada os elétrons deveriam perder energia, e essa perda de energia levaria a uma aproximação dos elétrons em direção ao núcleo até que eles se tocassem. Para explicar porque esse choque não acontecia surgiu a física quântica.

            As cargas positivas do núcleo criam um campo elétrico, capaz de gerar movimento dos elétrons. As cargas positivas são a fonte de energia para o campo.

            Em todo meio energético há regiões conservativas e regiões dissipativas. Qualquer elétron que for encontrado em regiões dissipativas tende a cair em uma região conservativa. Por isso é menos provável encontrarmos um elétron em uma região dissipativa.

            Orbitais do átomo: região conservativa, mais provável de se encontrar um elétron, pois nelas a energia se conserva.


Radiações ionizantes:
Radiação é a transmissão de energia de um sistema para outro por meio de ondas eletromagnéticas (calor, raios UV, raios X) ou então de partículas dotadas de massa (radiações alfa e beta). De acordo com o efeito que a radiação produz na matéria com a qual interage, ela pode ser classificada como ionizante (radiação alfa e raios X) e não ionizante como a luz e o calor radiante.
As radiações ionizantes são aquelas cujos fótons ou partículas produzem íons na matéria com a qual interagem. Por causa dessa ionização, essas radiações podem produzir danos nas estruturas vivas e, por isso, seu estudo é relevante para a Biologia e para a Medicina.
Quando um corpo é exposto a uma radiação, ele absorve uma certa quantidade de energia dessa radiação, que é chamada de dose absorvida. Quanto maior for à dose absorvida, maiores serão os danos provocados pela radiação.

O propósito da radiologia diagnóstica é detectar enfermidades ou mal funcionamentos de um sistema ou órgão do corpo humano. A obtenção de imagens das estruturas internas do corpo com finalidade de diagnóstico empregando raio X é possível graças a dois fatores básicos:
1- à capacidade desta radiação de atravessar os corpos normalmente opacos à luz do dia;
2- à propriedades das diversas estruturas e elementos constituintes do corpo radiografado de absorverem parte da radiação incidente, em graus diferentes, gerando uma imagem da área em questão, por modulação do feixe.
Sabe-se que a absorção dos raios X por um dado corpo depende, basicamente, de três fatores:
1- O comprimento de onda da radiação incidente;
2- A composição estrutural do corpo radiografado, em termos dos elementos químicos que o formam;
3- A espessura e a densidade do corpo.
A capacidade de penetração dos raios x em um corpo e, conseqüentemente, sua capacidade de atravessá-los, está relacionada, em primeiro lugar, com o comprimento de onda. Quanto menor o seu valor, maior o seu poder de penetração.
A composição química do corpo radiografado tem importância na absorção seletiva da radiação que o atravessa, por incluir, geralmente, elementos químicos de números atômicos diferentes. Quanto maior o número atômico de um dado elemento, maior o poder de absorver raios X.
Por outro lado, é de se esperar que um corpo mais espesso absorva mais radiação que outro mais delgado. As várias partes do corpo humano também possuem diferentes densidades. Esta seletividade de absorção permite a modulação do feixe de radiação incidente obtendo-se, finalmente, a imagem da área sob estudo formada por diferentes densidades, ou tons de cinza, refletindo as diferenças de absorção dos tecidos que compõem aquela parte do corpo.
Há a necessidade de se obter imagens de áreas do corpo humano formadas por tecidos moles, cujas estruturas que se diferenciam muito pouco em termos de absorção de raios X, dos demais tecidos que compõem o organismo. Estes tecidos, portanto não são diferenciados pelos raios X, não apresentando contraste em relação aos seus vizinhos. Nestas incluem-se, por exemplo, os órgãos do sistema gastrintestinal, circulatório, urinário e nervoso.
Com o objetivo de permitir a suficiente diferenciação de estruturas específicas, mas rodeadas por outras de composição similar, faz-se uso de vários tipos de compostos químicos, contendo elementos de alto número atômico, cuja presença nas estruturas de interesse para o estudo, permite a necessária modulação do feixe de radiação. Essas substâncias constituem os chamados meios de contraste radiológicos.
O que é a radiografia?
A radiografia é a imagem fotográfica produzida através do uso de radiações ionizantes, que interagem com os tecidos por absorção fotoelétrica, causando diferentes graus de enegrecimento em um filme radiográfico ou em uma tela fluoroscópia., A análise da imagem obtida, por sua vez, permite a verificação de estruturas anatomicamente responsáveis por cada sombra, bem como a existência da qualquer anormalidade.
As mais variadas técnicas, os mais diversos corpos a radiografar, com diferentes volumes, posição e constituição, necessitam de raios X de diferentes comprimentos de onda e exigem também tipos de filmes diversos. Todos os fatores tecnicamente selecionados para radiografar determinado corpo não obterão sucesso se o filme e o processamento não forem adequados para o caso.
Os filmes radiográficos são fabricados em diversos tamanhos, formatos e qualidade para diferentes trabalhos e são dotados de maior ou menor sensibilidade, variando também o seu poder de definição, ou seja, a capacidade de produzir imagens mais nítidas.

A sensibilidade de um filme diz respeito à sua capacidade de gravar as imagens, sendo medida pelo tempo de exposição requerido para a tomada de uma radiografia com maior ou menos quantidade de radiação. Atualmente, com a necessidade de se expor menos os pacientes, os fabricantes de filmes estão se empenhando em obter filmes de maiores velocidades, muito sensíveis.
Como são formados os Raios X? Quais são as suas características?
Os raios X são uma forma de energia, parte do Espectro Eletromagnético. Em alguns aspectos, eles lembram a luz visível, uma forma de radiação eletromagnética. Ambas existem naturalmente e viajam na mesma velocidade. (300 000 Km/s).
Os raios X são diferentes de outras formas de radiação, têm seu próprio caráter. Embora sejam algumas vezes similares à luz, eles não são facilmente refratados, ou curvados e uma lente não irá focalizá-los, Eles excitam a fluorescência em muitas substâncias, como o Tungstato de Cálcio. Muitos dos fatores que fazem deles únicos é uma função do seu pequeno comprimento de onda. De fato, o comprimento de onda dos raios X é de cerca de um décimo de milésimo do comprimento de onda visível.
A radiação eletromagnética constitui o deslocamento de energia através do espaço, através das forças dos campos elétrico e magnético. Qualquer carga, ao ser acelerada, emite radiação eletromagnética.
Raios X são produzidos quando elétrons de alta energia são subitamente desacelerados. Os elétrons são expulsos de seus átomos – como “fervidos”—e então acelerados por altas voltagens. Focalizados em um alvo, em um ambiente de vácuo ( o interior da ampola), os elétrons interagem com os átomos estáveis. O resultado, no momento em que o fluxo de elétrons em alta velocidade é desacelerado pelo alvo, é uma conversão de energia. Cerca de 99% do resultado da conversão de energia surge na forma de calor, com os 1% restantes surgindo na forma de raios X. O dispositivo usado para produzir raios X consiste de um tubo de vidro borosilicato – a ampola—(capa de suportar altas temperaturas), que tenha sido evacuado do maior número possível de átomos. No interior do tubo selado existem dois elementos chamados de cátodo (o pólo negativo e fonte do fluxo de elétrons) e o ânodo ( o pólo positivo e alvo do jato de elétrons). Mais comumente, o cátodo é feito de tungstênio e o ânodo de uma liga de tungstênio, que ajuda a resistir às altas temperaturas.

Explicando: todos os corpos aquecidos emitem elétrons. Alguns elétrons tornam-se ativos o bastante para se moverem a uma curta distância da superfície do metal, à medida que o cátodo atinge uma certa temperatura.
Uma pequena nuvem de elétrons se forma e se movimenta em torno do filamento, quando ocorre um balanceamento, com alguns elétrons retornando aos átomos do metal, à medida que outros são emitidos. Um dos fatores limitantes da potência de um moderno tubo de raio X é o calor gerado, e muitos esquemas têm sido desenvolvidos para superar este problema.
A carga elétrica que impele a corrente de elétrons do cátodo para o ânodo aumenta sua energia. Quando os elétrons atingem o alvo, eles produzem raios X de dois modos:
1- Eles colidem com os elétrons dos átomos da liga de tungstênio, impactando com energia suficiente para expulsar os elétrons. Quando um elétron é arrancado de um átomo estável, esse átomo é dito ionizado, perdendo seu equilíbrio de cargas elétricas. O excesso de energia que resulta deve ser emitido pelo átomo, gerando os Raios X. Os raios X emitidos como resultados desta interação são chamados de raios X característicos, pois seu comprimento de onda preciso é determinado pelo tipo de átomo ionizado. Alvos de diferentes tipos de átomos produzem raios X de diferentes comprimentos de onda.
2- Quando um elétron acelerado passa próximo do núcleo de um átomo alvo, o resultado é a produção de raios X gerais. Atraídos pela carga elétrica positiva do núcleo, o elétron negativamente carregado muda de direção. Ele é desacelerado a partir da velocidade da luz. A energia que ele fornece no processo é emitida na forma de um feixe de radiação X.
Geralmente os elétrons participam de muitas dessas reações antes que sua energia seja esgotada. Ocasionalmente eles podem atingir o núcleo do átomo alvo de frente. Neste caso, toda a energia do elétron pode ser convertida em calor e um fóton de alta energia.
Os raios X emitidos a partir de um tipo gerador não são bem organizados, Os raios X produzidos produzem muitos níveis diferentes de energia e se deslocam em todas as direções, o que se chama espalhamento. Uma vez que a radiação ionizante atua sobre células biológicas, é importante o seu controle para se obter o máximo benefício a um custo mínimo possível para o organismo sob exame com raios X. Apenas os raios X com suficiente energia para penetrar profundamente e registrar os detalhes do objeto sob investigação são úteis. Para controlar os raios X potencialmente danosos, foram desenvolvidos filtros para eliminar a radiação de baixa energia e, portanto, ineficiente.
Como são formadas as imagens?
Baseado no fato de que os raios X são capazes de atravessar materiais, é possível se obter imagens do interior do corpo humano. Os diversos métodos utilizados para essa obtenção constituem a RADIOLOGIA.
Um filme radiográfico pode ser exposto diretamente aos fótons de energia de raios X que atravessaram o objeto. Alguns fótons de energia são absorvidos. O número absorvido dependa da densidade do tecido sobre o qual eles incidem. Raios X que entram em um corpo são chamados de feixe primário, e os que saem são registrados no filme e são chamados de feixe remanescente.
Em função da sua variável capacidade de absorção dos raios X, diferentes partes do corpo são registradas sobre o filme em tons variados de cinza ou contraste. Quanto maior o número atômico dos átomos de um tecido, maior a capacidade de absorver raios X e mais brilhante ele aparece no filme revelado, de modo geral. Alguns exemplos de números atômicos interessantes são:
Osso: 13,8
Músculo: 7,4
Gordura: 5,9
A absorção de raios X é afetada pela espessura do corpo e sua densidade.
O filme radiológico consiste em uma emulsão fixada em uma base de material plástico, que contém em suspensão cristais de Brometo de Prata em material gelatinoso.
Após a exposição, quando o filme é revelado, os cristais expostos à radiação se reduzem a grãos de prata metálica. O filme é fixado através de uma solução de tiossulfito de sódio que dissolve a emulsão de brometo de prata preservando a prata metálica. O filme é então lavado para remover os demais resíduos químicos.
Áreas que sofrerão exposição mais intensa aparecem pretas. Áreas completamente não expostas ficam transparentes. Áreas que sofreram exposição de intensidades intermediárias exibem tonalidades de cinza. Juntos, os contrastes entre tonalidades formam uma imagem inteligível da área radiografada, que pode ser avaliada em grande detalhe com treino e práticas apropriados.
A moderna radiografia consiste de uma folha de filme radiográfico exposta em um chassis, que a mantém em contato com dois ecrans, que são telas capazes de absorver muito mais raios Z que o filme, produzindo fótons de luz que tem maior eficiência na formação da imagem. Desta forma, pode-se usar menor quantidade de raios X para a mesma imagem no filme, minimizando a dose à qual o paciente se submeterá. O temo de exposição é relativamente curto. A imagem resultante é um negativo – isto é, o fundo é preto onde os raios x que a atingem passaram apenas através do ar.
Uma radiografia moderna simples, na qual os raios X são emitidos a partir do tubo, atravessam o paciente e atingem o chassis com o filme em um caminho retilíneo, é referida como um filme plano. A fim de produzir a informação mais útil possível, o técnico que realiza a radiografia ajusta o gerador para produzir raios X adequados para a região do corpo sob estudo. Aumentando a quilovoltagen no gerador, são produzidos raios X de comprimento de onda menores, chamados raios X duros, Raios x duros penetram a matéria mais facilmente e são requeridos para a obtenção de imagens de objetos mais densos e espessos. Raios X moles são apropriados para objetos finos e menos densos.
A duração da exposição também está sob controle do técnico.
Fatores que influenciam na qualidade da imagem
Para que uma radiografia seja de boa qualidade é necessário que se observem critérios de avaliação padronizados, A colocação da parte a ser demonstrada no chassis é feita de forma que toda a anatomia a ser visualizada esteja dentro das bordas colimadas. Não são irradiadas partes desnecessárias.
Os três fatores de exposição: quilovoltagem, milamperagem e tempo de exposição são ,respectivamente, os fatores de controle básico para contraste, densidade e definição ou ausência de nitidez.
· Densidade: É descrita como o grau de enegrecimento da radiografia concluída. O fator primário de controle da densidade é a miliamperagem, que controla a densidade via quantidade de raios x emitidos.
· Contraste: é a avaliação da densidade em áreas adjacentes de uma radiografia ou outro receptor de imagem. O objetivo do contraste é tornar mais visível os detalhes anatômicos de uma radiografia. O fator primário de controle do contraste é a quilovoltagem que controla a energia ou a capacidade de penetração do feixe primário. Deve-se usar a maior quilovoltagem e a menor miliamperagem para proporcionar informação diagnóstica suficiente em cada exame radiográfico.
· Nitidez: é definida pela presença ou não de detalhes. O movimento é o maior impecilho para a nitidez da imagem relacionada ao posicionamento. Combinado a um pequeno ponto focal, um aumento da distância foco-filme e uma diminuição da distância objeto-filme resultam em menor borramento geométrico, que aumentarão os detalhes.
"Grandes realizações são possíveis quando se dá importância aos pequenos começos."

APROVADA ATUALIZAÇÃO DA LEI QUE REGULAMENTA PROFISSÃO DE TÉCNICO EM RADIOLOGIA

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta quarta-feira (14), por unanimidade e terminativamente, projeto para atualizar a Lei 7.394/1985, que regulamenta o exercício da profissão de técnico em radiologia. A proposta amplia o escopo da lei para incluir bacharéis em Ciências Radiológicas e tecnólogos em radiologia. A proposta ainda precisa ser votada em turno suplementar.

O texto acolhido é um substitutivo da relatora, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), elaborado a partir do PLS 26/2008, do senador Paulo Paim (PT-RS). Na justificação do projeto, Paim argumenta que a evolução de equipamentos e técnicas de radiologia exigiram a ampliação e diversificação da formação dos profissionais que atuam na área, levando à necessidade de atualização da legislação em vigor.

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) modificou o projeto original para aperfeiçoar alguns artigos, conforme sugestões recebidas das categorias envolvidas. O texto aprovado na CAS regulamenta a atuação profissional nas áreas de radiologia convencional, imageologia, medicina nuclear, radiologia e irradiação industrial e radioinspeção de segurança.

De acordo com o projeto, podem exercer atividades nessas áreas os portadores de diploma de ensino superior com grau de Bacharel em Ciências Radiológicas; de diploma de ensino superior com grau de Tecnólogo em Radiologia; e de certificado de conclusão do ensino médio, com formação mínima de Técnico em Radiologia com habilitação específica. Os profissionais devem estar inscritos no Conselho Regional de Técnicos em Radiologia.

A supervisão da proteção radiológica e da aplicação das técnicas previstas na lei, conforme o substitutivo, tanto é atribuição do bacharel em Ciências Radiológicas como do tecnólogo em Radiologia, sendo que ambos podem também exercer atividades nas áreas em que possuírem formação específica. Na inexistência desses profissionais, poderá o técnico em Radiologia supervisionar a aplicação das técnicas radiológicas.

Atividades de pesquisa e ensino, no entanto, são restritas aos bacharéis. E com relação a atribuições específicas dos técnicos em Radiologia, o texto prevê o exercício profissional nas habilitações obtidas nos cursos técnicos.

O substitutivo assegura o exercício da profissão àqueles que efetivamente atuavam na área antes de junho de 1986, mas prevê multa para a instituição que contratar profissional que não atenda ao conjunto de requisitos exigidos a partir do momento em que a lei for atualizada.

Iara Guimarães Altafin

Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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sábado, 10 de março de 2012

PROEJA

História

Ao final do século 19, mais precisamente ao cair da noite de uma sexta-feira, 8 de novembro de 1895, o Prof. Wilhelm Conrad Röntgen, no laboratório na Baviera, sul da Alemanha, descobriu os raios X.

Observando a fluorescência emanada de uma placa de papelão recoberta com platinocianeto de bário, na sala escura, este professor, aos cinquenta anos de idade, investigador brilhante, perfeccionista e astuto, fez uma das mais importantes descobertas científicas da humanidade.

Voltando a Wurzburg em 1888, após ter lecionado física em Estrasburgo, matemática em Hohenhein, física em Giessem, sentia-se realizado, pois esta mesma Universidade que agora o convidava para a direção do Instituto de Física, havia lhe negado a livre docência 16 anos antes.

As descargas elétricas em tubos de gás eram o grande tema das pesquisas da época e reservou, no novo prédio do Instituto que dirigia, duas salas ao fundo do grande saguão de entrada, com janelas dando para os jardins, para suas experiências neste campo. Para lá foram levados, em outubro de 1888, uma bobina de Rumkorff, uma bomba vácuo, tubos Hittorff-Crookes, tubos Lenard, enfim, o equipamento necessário para este tipo de pesquisa.

A passagem da corrente de alta tensão através dos tubos Hittorff-Crokes causava uma luminescência muito intensa no interior do tubo e como pretendia testar a fluorescência do platinocianeto de bário que era muito fraca, cobriu cuidadosamente o tubo com papelão preto de tal maneira que a luminosidade do tubo não impedisse a visualização de outros fenômenos. Ao escurecer a sala para verificar se o tubo estava bem impermeável à luz e ligando a bobina de Rumkorff que fornecia a alta tensão para o tubo, notou uma tênue fluorescência sobre a bancada a quase um metro de distância. Como o tubo estava altamente recoberto com papel preto aquela luz não podia ser devida a reflexos e sim, que a placa de substância fluorescente emitia luz porque estava sendo atingida por algum tipo desconhecido de radiação, que originando-se no interior do tubo atravessava o invólucro opaco à luz e causava aquela fluorescência. Raios catódicos que atravessavam uma finíssima lâmina de alumínio nos tubos Lenard também produziam já se sabia, fluorescência no écran de platinocianeto de bário, porém apenas a alguns centímetros do tubo e jamais àquela distância agora notada.

Fascinado por esta observação passou todo o fim de semana trancado no laboratório onde comia e dormia, e no qual, em experimentos com o material que dispunha à mão, investigou a capacidade destes raios de penetrar em corpos opacos à luz interpondo entre o tubo e a placa praticamente o que pudesse encontrar.

Sabendo que os raios catódicos sensibilizavam filmes fotográficos, investigou para saber se estes raios, que ele agora descobria, também tinham esta propriedade. Pedaços de diferentes metais, livros, pesos de balança, sua espingarda de caça, foram um a um radiografados então.

Havendo notando que enquanto segurava os objetos entre o tubo e écran de platinocianeto de bário tinha visto a imagem dos ossos de sua mão, Rontgen decidiu investigar sobre este assunto para isto convenceu D. Bertha, sua esposa, a colocar a mão sobre um filme fotográfico em chassi de papel e ligou o tubo durante 15 minutos. O filme revelado mostrou claramente a imagem dos ossos e uma nova era na ciência estava inaugurada.

Ciente da importância de sua descoberta, que ele chamou de raios X por não saber realmente do que es tratava, sendo X a incógnita da matemática, Prof. Röntgen passou os últimos dias de dezembro a redigir o artigo que submeteu ao Secretário da Sociedade Físico-Médica de Wurzburg, solicitando sua publicação no SITZUNGSBERICHTE da Sociedade, embora não tivesse o trabalho sido apresentado em uma das reuniões da Sociedade. Assim foi feito e no exemplar de dezembro de 1895 daquela revista saiu publicado o "EINE NEURE ART VON STRAHLEN" (sobre uma nova espécie de raios).

Nele, o autor descreve minuciosamente suas experiências e observações e relata que:

  1. Os raios X atravessam corpos opacos à luz;
  2. Provocam fluorescência em certos materiais;
  3. A radiopacidade dos corpos é proporcional à sua densidade e para aqueles de mesma densidade, à espessura;
  4. São invisíveis;
  5. Não são refratários, nem refletíveis, nem podem ser focalizados por lentes;
  6. Não são defletidos por campos magnéticos;
  7. Os raios X originam-se do ponto de impacto dos raios catódicos no vidro do tubo de gás;
  8. Os raios X propagam-se em linha reta;
  9. Não sofrem polarização.

Por este trabalho recebeu em 1901 o primeiro Prêmio Nobel de Física.

Mais de vinte e cinco anos se passaram antes que novas características destes raios fossem descobertas.

Após a comunicação nos meios científicos, centenas de trabalhos foram publicados apenas no primeiro ano após a descoberta, mesmo porque os laboratórios de física da época estavam equipados para produzi-los.

Cerca de 20 dias após a comunicação de Röntgen, Dr. Otto Walkhoff, de Braunschweig, Alemanha, fez a primeira radiografia dental. Esta foi conseguida usando uma placa de vidro com emulsão fotográfica, envolvida em papel preto e lençol de borracha. A radiografia foi tomada de sua própria boca com um tempo de exposição de 25 minutos.



Radiações

Radiações corpusculares

Como o próprio nome já indica, são a propagação de energia sob a forma de corpúsculos ou partículas. Em outras palavras: possuem massa.

Sua energia depende desta massa e da velocidade de propagação podendo ser expressada pela formula:


Onde: E = energia; m = massa; v = velocidade

portanto, a energia de uma radiação corpuscular é diretamente proporcional à sua massa, aumentando quando esta for maior e também quadruplicando quando se dobra a velocidade ou aumentando de nove vezes quando se triplica a velocidade.

Entre estas radiações corpusculares e de maior interesse para nós, estão as partículas sub-atômicas, como elétrons, prótons, partículas alfa (núcleos de hélio).

De particular interesse para a radiologia são os elétrons, partículas sub-atômicas de carga elétrica negativa, e que são chamados de raios catódicos quando acelerados no interior dos tubos de raios X ou raios beta quando são emitidos por núcleos de elementos radioativos. Os raios, que partindo do cátodo (catódicos) atravessam o tubo indo chocar-se com o vidro do lado oposto, ali produzindo os raios que Röntgen chamou de raios X, eram feixes de elétrons em movimento, acelerados pela bobina de Rumkorff.

Radiações eletromagnéticas

Este outro tipo de propagação de energia através da matéria ou espaço difere fundamentalmente do anterior, porque neste, a energia se transmite através de uma combinação de um campo elétrico e um campo magnético que variam em função do tempo e do espaço. Não há, portanto, participação de massa de corpúsculo, sendo em última análise a transferência de energia de um ponto a outro, sem nenhum meio que contenha massa.

Transmite-se sob forma de ondas com picos máximos e mínimos, e esta oscilação é representada pela frequência em ciclos que traduzem o número de vezes por segundo em que variamos campo elétrico e magnético que a acompanham. A frequência é expressa em Hertz (ciclos p/seg).

Sua energia é calculada diferentemente daquela das radiações corpusculares pelo simples fato de que as radiações eletromagnéticas não possuem massa.



A formula para cálculo de sua energia é:

E = h * f

Onde: E = energia, h = constante de Plank (6.6256 x 10 −27 erg/seg), f = frequência.

Sendo h uma constante é fácil compreender-se que a energia das radiações eletromagnéticas é diretamente proporcional à sua frequência.

Um ciclo completo da oscilação é chamado de comprimento de onda e este é inversamente proporcional à frequência, sendo, portanto menor quando aquela aumenta, ou maior, quando a frequência diminui.


Divisão

A radiologia está dividida em especialidades, tais como:

  • Radiologia médica: Para estudos de órgãos e estruturas de humanos, como exame complementar de diagnóstico ou como método de intervenção terapêutica.
  • Radiologia odontológica:Para estudos da odontologia.
  • Radiologia veterinária: Para estudos dos animais.
  • Radiologia metalúrgica: Para estudos de peças,placas e soldas.
  • Radiologia esterilização: No tratamento de eliminação de bactérias e fungos.
  • Radiologia ambiental: Para atenções dadas ao tratamento de solos.
  • Radiologia científica: No que se refere a docência, estudos e pesquisas.
  • Radiologia alimentícia: No tratamento de eliminação de bactérias e fungos na área alimentícia. Nesta área tem que ter um grande cuidado pois a radiação usada e de alta pontência na casa de (10 MeV), para matar todo e qualquer tipo de fungos e bactérias. O problema e que eleva o preços dos alimentos. A durabilidade dos alimentos aumenta 1/3 para muitos alimentos ex: cebola de cabeça como conhecida.
  • Radiologia de projetos: Quando envolve equipamentos médicos.

Natureza da imagem

A imagem é produzida pelos raios X passando através de um objeto e interagindo com a emulsão do filme, o que resulta em um escurecimento deste. A extensão do escurecimento depende do número de raios X que atinge o filme, que, entre outros fatores, depende da densidade do objeto.

A imagem final pode ser descrita com um imagem bidimensional composta de preto, de branco e de uma variedade de tons de cinza sobrepostos, sendo, algumas vezes, conhecida como gráficos de imagens. Entender a natureza de um gráfico de imagens e interpretar a informação nele contida requer o conhecimento de:

 Imagens radiográficas

A quantidade do feixe que é barrado(atenuado) por um objeto determina a densidade radiográfica das imagens:

  • As imagens brancas ou radiopacas do filme representam as várias estruturas densas no interior do objeto que barram totalmente o feixe de raios X.
  • As imagens pretas ou radiolúcidas representam áreas onde o feixe de raios X passou através do objeto e não foi totalmente barrado.
  • Os tons de cinza representam áreas onde o feixe de raios X foi atenuado em um grau variado.

A densidade radiográfica final de qualquer objeto é consequentemente afetada pelo(a):

  • Tipo específico de material de que o objeto é feito.
  • Espessura ou densidade do material.
  • Forma do objeto.
  • Intensidade do feixe de raios X utilizado.
  • Posição do objeto em relação ao feixe de raios X e filme.
  • Sensibilidade do filme.

Tecidos anatômicos tridimensionais

A forma, a densidade dos tecidos do paciente, principalmente dos tecidos duros, também afetam a imagem radiográfica. Dessa forma, quando se observam imagens bidimensionais, a anatomia tridimensional responsável pela imagem deve ser considerada. Um sólido conhecimento anatômico é obviamente um pré-requisito para a interpretação radiográfica.

As limitações impostas pela imagem bidimensional e superposição de imagens

As principais limitações da análise de imagens bidimensionais de objetos tridimensionais são:

  • Avaliação da forma total do objeto.
  • Superposição das imagens e avaliação da localização e forma das estruturas no interior de um objeto.

Qualidade da imagem

A qualidade da imagem e a quantidade de detalhes em uma radiografia dependem de diversos fatores, incluindo:

  1. Contraste - a diferença visível entre os vários tons preto, branco e cinza.
  2. Geometria da imagem - as posições relativas do filme, do objeto e do cabeçote de raios X.
  3. Características do feixe de raios X.
  4. Nitidez e resolução da imagem.

Densidades Radiográficas

Ar: área mais escura da radiografia (ex: pulmão)

Gordura: área pouquíssimo mais clara que o ar e facilmente confundida com a densidade água

Líquido (água)/Músculo: área mais clara que a densidade gordura (ex: fígado)

Osso: é a área esbranquiçada da radiografia (ex: costelas)

Metal: é a densidade mais esbranquiçada da radiografia, mais que a densidade osso (ex: corpos estranhos)

Alterações Radiográficas do Sistema Ósseo

Fratura de ossos longos

É definida como solução de continuidade da córtex óssea, resultado de um trauma, ossos debilitados, ou moléstias (neoplasias). A maioria das fraturas são facilmente reconhecidas nas radiografias, e normalmente ocorre a separação dos fragmentos fraturados. A linha de fratura aparece como uma área de radiolucência (densidade ar) entre os fragmentos.

Objetivo do Raio-x

Determinar o tipo de fratura e dano aos tecidos moles e articulações, demonstrar a posição e a relação entre os fragmentos permitindo optar pelo melhor tratamento, precisão da redução, progresso da consolidação.

Tipos de Fraturas

Aberta: comunicação entre a fratura e o meio externo

Fechada: não há comunicação com o meio externo

Incompleta: atinge apenas uma córtex do osso

  • fissura
  • galho verde

Completa: com apenas uma linha de fratura

  • transversa
  • oblíqua
  • espiral

Dupla: com duas linhas de fraturas

Cominutiva: com três ou mais linhas de fratura

  • avulsão
  • em lasca
  • patológicas

Epifisárias: classificação de Salter Harris

  • I: deslizamento e separação da epífise
  • II: fratura do fragmento metafisário
  • III: fratura do fragmento epifisário
  • IV: fratura do fragmento epifisário e metafisário
  • V: fratura por compressão ou impactação do osso proximal e distal ==

Produção de raio X

Os raios X são produzidos quando elétrons negativos (alta velocidade) bombardeiam um anteparo e são freados subitamente ao repouso. Isso acontece dentro de um pequeno envoltório de vidro a vácuo chamado de ampola de raios X.

Características principais e exigências de uma ampola de raios X

  • O cátodo (negativo) consiste em um filamento aquecido de tungstênio que proporciona a fonte de elétrons.
  • O ânodo (positivo) consiste em um anteparo (um pequeno pedaço de tungstênio) colocado em um bloco de cobre em face angulada que permite a dissipação do calor.
  • O dispositivo focalizador aponta o feixe de elétrons para a área focal no anteparo.
  • A alta voltagem (Quilovoltagem, kV) conectada entre o cátodo e o ânodo acelera os elétrons do filamento negativo para o anteparo positivo. É também referida como kVp ou Quilovoltagem pico.

  • A corrente (miliamperagem, mA) flui do cátodo para o ânodo. É a medida da quantidade de elétrons que estão sendo acelerados.
  • Um revestimento de chumbo absorve os raios X não desejáveis como uma medida de proteção à radiação, uma vez que os raios X são emitidos em todas as direções.
  • Óleo circundante facilita a dissipação o calor.

Considerações práticas

A produção de raios X pode ser resumida com a seguinte sequência de eventos:

  1. O filamento é eletricamente aquecido e uma nuvem de elétrons é produzida ao seu redor;
  2. A alta voltagem (diferença de potencial) no tubo acelera os elétrons a uma velocidade muito grande em direção ao ânodo;
  3. O dispositivo focalizador aponta o feixe de elétrons para a área focal no anteparo;
  4. Os elétrons bombardeiam o anteparo e são freados subitamente ao repouso;
  5. A energia perdida pelos elétrons é transferida em calor (cerca de 99%) ou raios X (cerca de 1%);
  6. O calor produzido é removido e dissipado em todas as direções pelo bloco de cobre e pelo óleo circundante;
  7. Os raios X são emitidos em todas as direções a partir do anteparo. Aqueles que atravessam a pequena janela no revestimento de chumbo constituem o feixe usado para propósito de diagnóstico.

Interações do nível atômico

Os elétrons em alta velocidade que bombardeiam o anteparo produzem dois principais tipos de colisões com o átomo de tungstênio:

Colisões com produção de calor

  • O elétron incidente é defletido pela nuvem de elétrons da camada externa de tungstênio, com uma pequena perda de energia, na forma de calor.
  • O elétrons incidente colide com um elétron da camada mais periférica (excitação) ou deslocando-o átomo (ionização), novamente com uma pequena perda de energia na forma de calor.

Pontos importantes

  • Interações que produzem calor são as mais comuns porque existem milhões de elétrons incidentes e muitos elétrons na camada externa do tungstênio que podem interagir.
  • Cada elétron individualmente que bombardeia pode se submeter a várias colisões com produção de calor resultando em uma quantidade considerável de calor no anteparo.
  • O calor precisa ser removido rápida e eficientemente para prevenir danos no anteparo. Isso é alcançado ajustando o anteparo de tungstênio no bloco de cobre de alta capacidade térmica e boa condução de calor.

Colisões com produção de raios X

  • O elétron incidente penetra na camada de elétrons e passa perto do núcleo do átomo de tungstênio. O elétrons incidente tem sua velocidade reduzida drasticamente e é defletido pelo núcleo com uma grande perda de energia, a qual é emitida na forma de raios x.
  • O elétron incidente colide com o elétron da camada interna do tungstênio deslocando-o para uma camada mais externa (excitação) ou deslocando do átomo (ionização),com uma grande perda de energia e subsequente emissão de raios X.

Espectro de raios X

As duas colisões que produzem raios X resultam na produção de dois tipos diferentes de espectro de raios X:

Espectro contínuo (Bremsstrahlung)

Os fótons de raios X emitidos pela rápida desaceleração dos elétrons que passam perto do núcleo do tungstênio são alguma vezes referidos como radiação Bremsstrahlung ou de freamento. A quantidade de desaceleração e o grau de deflexão determinam a quantidade de energia perdida pelo elétron. Uma grande faixa ou espectro de fótons de energia é produzida e é denominada espectro contínuo.

Pontos importantes

  • Uma pequena deflexão dos elétrons que bombardeiam é o mais comum, produzindo muitos fótons de baixa energia.
  • Fótons de baixa energia têm pouco poder de penetração e a maioria não irá sair do próprio tubo. Eles não irão contribuir para o feixe útil de raios X. Essa remoção dos fótons de baixa energia é conhecida como filtração.
  • Deflexões maiores são menos prováveis de acontecer e, portanto, existem relativamente poucos fótons de alta energia.
  • A máxima energia possível do fóton (E máxima) está diretamente relacionada com o tamanho da diferença de potencial (kV) ao longo do tubo de raios X.

Espectro característico

Seguindo a ionização ou excitação dos átomos de tungstênio pelo bombardeio de elétrons, os elétrons orbitais do tungstênio se rearranjam para retornar o átomo ao estado neutro ou fundamental. Isso envolve "pulos" de elétrons de um nível energético (camada) a outro, e resulta na emissão de fótons de raios X com energias específicas. Como relatado anteriormente, os níveis de energia ou camadas são específicas para qualquer átomo em particular. Os fótons de raios X emitidos do anteparo são portanto descritos como átomos de tungstênio característicos e formam o espectro característico ou linear. Os fótons lineares são denominados K e L, dependendo da camada da qual eles foram emitidos.

Pontos importantes

  • Somente a linha K tem importância para diagnóstico uma vez que a linha L tem energia muito baixa.
  • O bombardeamento de elétron deve ter energia suficiente (69,5kV) para deslocar um elétron da camada K do tungstênio para produzir a radiação característica. (A energia do elétron está diretamente relacionada de potencial [kV] no tubo de raios X.)

Equipamento importantes para a produção de raios X


Todos são compostos por três partes principais:

Cabeçote

Principais componentes do cabeçote são:

  • Ampola de raios X.
  • Transformador de alta tensão.
  • Transformador de baixa tensão.
  • Revestimento de chumbo.
  • Óleo circundante.
  • Filtro de alumínio.
  • Colimador.
  • Cilindro localizador.

Painel de controle e circuitos

Os principais componentes são:

  • Interruptor liga/desliga e luz de aviso.
  • Um marcador de tempo, que pode ser de três tipos:

1.      Eletrônico.

2.      Eletrônico-digital.

3.      Mecânico (impreciso e não mais utilizado).

Um seletor de tempo de exposição, que pode ser:

1.      Numérico, o tempo é selecionado em segundos.

2.      Anatômico, a área do corpo a ser radiografada é selecionada e o tempo de exposição é ajustado automaticamante.

  • Luzes de aviso e sinais sonoros para indicar quando os raios X estão sendo produzidos.
  • O painel de controle pode ainda conter:

1.      Seletor do tipo do filme (quanto à sensibilidade).

2.      Seletor do tamanho do paciente.

3.      Seletor de Quilovoltagem.

4.      Interruptor de miliamperagem.

5.      Ajuste de exposição para uma distância foco-pele longa ou curta.

Receptores de imagem

Geralmente filme radiográfico - necessário para detectar os raios X.

Aparelho de raios X odontológicos

Existem diversos aparelhos produtores de Radiação X para o uso na Odontologia. São similares aos médicos mas com propriedades diferentes, como a impossibilidade de mudança da quilovoltagem, cabendo ao fabricante fixar um valor para cada modelo. Em geral, o aparelho mais comum presente na maioria das clínicas odontológicas é o de radiografia periapical fixos ou móveis, podendo realizar diversos exames, mas restrito a exames intra-orais, tais como radiografias periapicais, interproximais e oclusais. Exames extra-orais devem ser realizados utilizando o equipamento de Radiografia Panorâmica. Este, presente apenas em Centros especializados em radiologia Odontológica devido ao seu grande tamanho e alto custo, realiza o exame de radiografia panorâmica. O mesmo aparelho quando equipado, pode realizar também radiografias de perfil, antero-posterior, e póstero-anterior.

Requisitos ideais

O equipamento deve ser:

  • Seguro e exato.
  • Capaz de gerar raios X com uma escala desejada de energia e com adequados mecanismos para dissipação de calor.
  • Pequeno.
  • Fácil de manusear e posicionar.
  • Estável, equilibrado e firme quando posicionado o cabeçote.
  • Facilmente desmontado e armazanado.
  • Simples de operar.
  • Robusto.
Nunca desista dos seus sonhos, acredite na vitória e ela virá.