A Equação de Larmor:
A freqüência com que o próton de hidrogênio precessiona depende:
1. Da razão giromagnética “G”
2. Do campo magnético a que ele é submetido.
W = Bo.Y
W = Freqüência de precessão: define a quantidade de giros por segundo (precessão).
Bo = Campo magnético principal: define intensidade do campo magnético do equipamento.
Y = Razão giromagnética: constante característica de cada átomo Y do hidrogênio e 42,57MHZ.
A freqüência de precessão de um próton de hidrogênio depende do campo magnético que atua sobre o próton e da sua razão giromagnética. Definido a freqüência de precessão de um próton, podemos excitá-lo por ressonância a partir da aplicação de uma força periódica externa de mesma freqüência.
Então:
1,5 T – FP do hidrogênio = 63,82,57 MHZ
1,0 T – FP do hidrogênio = 42,57 MHZ
0,5 T – FP do hidrogênio = 21,28,57 MHZ
Campos Gradientes:
A informação obtida pela equação de larmor mostra que para a realização de imagens por ressonância de diferentes regiões do corpo é preciso fazer variar o campo magnético numa certa direção provocando assim diferentes freqüências de precessão dos prótons de hidrogênio ao longo deste campo magnético.
Campos magnéticos que variam gradativamente de intensidade numa certa direção são denominados campos gradientes. No sistema de RM os campos gradientes ocupam os três eixos físicos X, Y, Z respectivamente horizontal, vertical e longitudinal e servem para selecionar o plano a espessura do corte e codificar espacialmente os sinais provenientes do paciente.
Campos gradientes são adicionados ao longo dos três eixos físicos do equipamento.
· O gradiente responsável pela seleção do corte é denominado gradiente seletivo (GZ).
· O gradiente codificador da fase é denominado (GY)
· O gradiente codificador da freqüência ou gradiente de leitura é denominado (GX).
Os componentes do equipamento de Ressonância Magnética.
· Gantry
· Bobinas
· Mesa de exames
· DRY View
· Bomba Injetora
· Sala dos gradientes
Bobinas de RM
Bobina de corpo:
Normalmente instalada no gantry do aparelho, possui grandes dimensões e normalmente é utilizada nos exames em que necessitamos de uma ampla área de visão.
Bobina de superfície:
Normalmente são flexíveis e se ajustam à estrutura anatômica desejada.
Bobina de quadratura:
Duas ou mais bobinas de superfície, conjugadas de forma que se obtenha simultaneamente o sinal de uma mesma região.
Bobina de fase:
Várias bobinas de pequenas dimensões que trabalham de forma conjugada.
"Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar."
Pensamentos assim é difícil ter em nossa área, você está de parabéns, continue assim só tende a ganhar com esse pensamento a compartilhar seus conhecimentos!!!!!!
ResponderExcluirparabéns!
ResponderExcluir