Mostrando postagens com marcador Contrastes Radiológicos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Contrastes Radiológicos. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

TECNÓLOGO E TÉCNICOS EM RADIOLOGIA NÃO FAZEM PUNÇÃO VENOSA E NÃO INJETAM CONTRASTE


Autor: Tecg° Aluisio Firmino de Oliveira* Tecnólogo em Radiologia do Hospital São Vicente de Paulo HSVP – RJ.

Email:aluisiopiza@yahoo.com.br

 

Esta é uma grande causa de dúvidas e um gênesis de problemas no setor de diagnóstico por imagem. A Radiologia vem ganhando cada vez mais destaque na área da saúde devido a acelerada evolução de seus equipamentos, software e métodos de imagem que permitem aos médicos laudar com maior acurácia. A equipe de Radiologia é multidisciplinar, composta por Radiologistas Médicos, Tecnólogos e Técnicos. Estes são auxiliados por Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem, além do setor administrativo.

Os Radiologistas são definidos de acordo com o site dicionárioinformal.com.

                                (Fig.1: Optiray)

br como profissionais de saúde que efetuam exames na área da radiologia, ou seja, atuam ao nível da produção de imagens do interior do corpo, que permitem diagnosticar situações patológicas como pneumonia, tumores ou fraturas ósseas, entre muitas outras. As suas principais funções consistem na programação, execução e avaliação das técnicas radiológicas aplicadas no diagnóstico, na prevenção e promoção da saúde, recorrendo para esse efeito a equipamentos tecnologicamente avançados.

A Enfermagem por sua vez, também contribui na realização dos exames de inúmeras formas, com excelente qualidade, indubitavelmente. De olho nestes profissionais, uma empresa de grande porte na radiologia, juntamente com uma Faculdade de São Paulo foi pioneira ao criar uma  Especialização de Enfermeiros em Diagnóstico por imagem. Hoje existem treinamentos internos para Enfermagem que são ministrados por hospitais e clínicas que treinam seus profissionais para atuar no setor otimizando o tempo e o serviço oferecido. E assim passa a existir o profissional de Enfermagem voltado para o Diagnóstico por Imagem, na maior parte dos serviços.

O COREN-DF (Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal) á fim de esclarecer a atribuições dos profissionais da enfermagem apresentou seu parecer, PARECER COREN - DF Nº 025/2011 - Atribuições do Profissional de Enfermagem (Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem) em Clínica Radiológica e de Diagnóstico de Imagem, onde fica claro a função da enfermagem, veja abaixo:


 “Conforme o Conselho Regional de São Paulo (2011), as atividades do profissional de enfermagem que atua em radiologia variam de acordo com o setor, mas fundamentalmente se baseiam na assistência segura e de qualidade. Por exemplo, na ressonância magnética, a equipe checa o nome, faz a consulta de enfermagem, resgatando a história do paciente, dá orientações para o exame, retira todos os objetos de metal do paciente, verificando se tem marca-passo, piercing, etc. Os auxiliares controlam os sinais vitais, fazem punções, posicionam o paciente para o exame, administram o contraste e participam da indução de anestesia com o enfermeiro e o médico.”

 

O Tecnólogo ou Técnico em Radiologia deve saber como é administrado o meio de contraste para saber orientar a enfermagem quando necessário. Este profissional administrará o fluxo e a quantidade de contraste injetado pela bomba infusora de contraste, porém acompanhado do profissional de enfermagem e claro supervisionados por um médico. Na realidade ouvimos alguns relatos de profissionais das técnicas radiológicas que fazem punções e injetam contraste, porém sem respaldo jurídico podendo ser penalizado pois de alguma forma coloca em risco a saúde do paciente, além de não serem habilitados para tal função. Em vários países é o Tecgº que faz punção venosa e injeta o contraste, mas este não é o caso do Brasil. 

O CONTER (Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia) representa a classe de profissionais da Radiologia que agem conforme suas normas e ética. Seus profissionais atuam na realização de exames operando equipamentos de Radiologia e Imaginologia com destreza e qualidade.

 

 

CONSIDERANDO o Código de Ética dos Profissionais das Técnicas Radiológicas:

CAPÍTULO IV

DAS RELAÇÕES COM OS SERVIÇOS EMPREGADORES

Art. 15 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia devem recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal.

 

CAPÍTULO V

DAS RELAÇÕES COM OUTROS PROFISSIONAIS

Art.10 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia devem reconhecer as limitações de suas atividades, procurando desempenhar suas funções segundo as prescrições médica e orientações técnicas do Coordenador Técnico do serviço.

 

Conclusão:

Toda categoria profissional possui legislação formal que designa e descreve seus protocolos institucionalmente. O objetivo do presente trabalho é esclarecer aos profissionais da Radiologia e da Enfermagem que atuam no serviço de diagnóstico por imagem, suas reais atribuições. Apesar de serem disseminadas por seus respectivos conselhos. Com os devidos esclarecimentos, todos estão cientes de suas funções e que Tecnólogos e Técnicos Radiologistas no Brasil, não fazem punção venosa e não injetam contraste.

 

REFERÊNCIAS:

BRASIL. COREN-DF – Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal. PARECER N°025/2011 criado em 16/08/2011 que regulamenta as Atribuições dos Profissionais de Enfermagem (Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem) em Clínica Radiológica e de diagnóstico por imagem.

BRASIL. CONTER (Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia) Código de Ética dos profissionais das Técnicas Radiológicas.

http://www.dicionarioinformal.com.br/radiologista/ Definição de Radiologista. Acessado em 25 de maio 2012.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

CONTRASTES DISPONÍVEIS

Baritados        

Bariogel ®(sulfato de bário)
Micropaq scanner ® (sulfato de bário)
Gadolínio
Magnevistan ® (Gadopentato de meglumina)
Iodados
Iônico e não-iônico

GADOLÍNIO


CONTRASTES IODADOS DISPONÍVEIS

Monômero iônico:
Telebrix® (Ioxitamalato de meglumina)
Monômero não iônico:                
Iopamiron® (Iopamidol)

ESTRUTURA BÁSICA DOS CONTRASTES IODADOS

Anel benzênico
Átomos de iodo agregados
Grupamentos complementares

IÔNICO X NÃO IÔNICO

Iônico = Dissocia em solução
Grupo ácido substituído por cátion (Na+ ou meglumina)
Não-Iônico = Não dissocia em solução
Grupo ácido substituído por aminas portadoras de grupo hidroxíla.
Ipamiron

INCIDÊNCIA DE REAÇÕES ADVERSAS AOS MEIOS DE CONTRASTE IODADO

TIPOS DE CONTRASTE - RA TOTAL - RA GRAVE
  • IÔNICO                           5 - 12%           0,22%
  • NÃO IÔNICO                 1 - 2%             0,04%
REAÇÕES ADVERSAS
Qualquer agente, em qualquer dose ou via de administração pode resultar em evento adverso.
A maioria das reações é leve ou moderada.
Reações severas podem começar como leves.
A previsão acurada não é possível, mas existem fatores que aumentam o risco.

REAÇÕES FATAIS AOS CONTRASTES IODADOS

A incidência precisa é desconhecida
Em estudos retrospectivos variam de 1 em 15.000 exames e 1 em 150.000 exames.
Podem ocorrer mesmo em pacientes que já receberam contraste sem reação adversa.

CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ADVERSAS
Etiologia
Tempo Decorrido após a Injeção do Contraste

MECANISMO ETIOLÓGICO
  1. Idiossincráticas = Anafilactóides
  2. Não Idiossincráticas
    1. Órgão específicas
    2. Vagais
IDIOSSINCRÁTICAS:
Anafilactóides = Anafilaxia:
            Urticária
            Angioedema
            Edema laríngeo
            Broncoespasmo
            Hipotensão com taquicardia
URTICÁRIA
GRAU DE SEVERIDADE
Leves:
Náuseas/Vômitos - Calor - Rubor - Dor local
Urticária Limitada - Tosse - Espirros - Congestão Nasal
Cefaléia Leve - Tremores
Moderadas:
Vômitos Intensos - Urticária extensa - Edema Facial
Broncoespasmo - Laringoespasmo - Dor Abdominal e Torácica
Cefaléia Intensa - Hipertensão - Hipotensão
Graves:
Edema de Glote - Inconsciência - Convulsões Arritmias
Colapso Vascular - Parada - Edema agudo de pulmão

NÃO IDIOSSINCRÁTICA ÓRGÃO ESPECÍFICAS:
SNC
cefaléia, confusão mental, convulsão, perda da conciência e diminuição da visão.
Coração
hipotensão, Alterações do ritmo (assistolia, FV e TV), atividade elétrica sem pulso, ICC aguda.
Sistema Respiratório
broncoespasmo, edema laríngeo, edema pulmonar

NÃO IDIOSSINCRÁTICA ÓRGÃO ESPECÍFICAS:
Trato Gastrointestinal
náusea, vômito, diarréia, dor abdominal
Glândulas salivares e Pâncreas
edema
RIM
oligúria, hipertensão, IR

INSUFICIÊNCIA RENAL INDUZIDA PELO CONTRASTE IODADO:
Incidência:
sem doença renal = 8%
com doença renal prévia (Cr. >1,5) = 12 a 17%
diabéticos com alt. da função renal = 50%
Prognóstico:
transitória
1 a 10% requer diálise
retorno a linha de base em 10 dias

INSUFICIÊNCIA RENAL E GD:
Em junho 2006 o FDA alerta sobre o GD e a Fibrose Sistêmica Nefrogênica
FNS = espessamento da pele, contratura articular e fibrose pulmonar e cardíaca


NÃO IDIOSSINCRÁTICA VASOMOTORAS (VAGAIS)
Causa desconhecida, mas relacionadas a ansiedade e medo.
Sudorese, palidez, apreensão, confusão mental, perda de consciência, náusea, vômitos e liberação de esfincteriana.
Em geral leves, mas se não tratadas existe a possibilidade de evoluir para a parada.

TEMPO DECORRIDO APÓS A ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE:
Agudas ou Imediatas:
são a maioria e ocorrem em 5 a 20 minutos
70% ocorrem durante a injeção ou 5 minutos após
Tardias:
a partir de 1 hora
incidência 2 – 5%
a maioria é leve, cutânea e com não iônicos
SELEÇÃO DOS PACIENTES DE RISCO AUMENTADO (CBR)
Hipersensibilidade ao agente iodado  (tb gadolínio)
Relato de alergia moderada ou severa
Asma
Cardiopatia
Insuficiência renal e nefropatia diabética
Desidratação
Idade avançada
Ansiedade (medo)

AMAMENTAÇÃO:
CBR = descontinuar contrastes por 24 hs
- 1% do adm é excretado no leite materno
- 1% do ingerido pelo RN é absorvido
dose esperada no RN é 0.01% do adm.
Gd. = 0.0004% é absorvido pelo RN

As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e quando não as encontram, as criam. A vida é feita de escolha e muitas vezes trata-se de uma escolha de atitude.

Muito Obrigado!!!

Leonardo Flor

 
 

 
 
 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

INFUSÃO INTRATECAL

Injeção intratecal, via intratecal ou via subaracnóidea, é uma via de administração que consiste na injeção de substâncias no canal raquideano, diretamente no espaço subaracnoide, evitando assim a barreira hematoencefálica atuando assim no sistema nervoso. É usada apenas caso não haja outras vias disponíveis por ser muito dolorosa.

Por exemplo, uma injeção na coluna vertebral de pacientes com dor neuropática e dor neurogênica crônica.
Muito usada no tratamento de câncer como as leucemias.
Anestesia regional pode ser produzida por esta via, por exemplo usando-se bupivacaína, Baclofeno é utilizado em espasmos incapacitantes, para evitar os efeitos adversos.

Mielotomografia computadorizada (MieloTC), cortes  sagitais. Exame realizado após injeção de contraste no fundo de saco dural, que realça o líquor entre as raízes da cauda eqüina. O contraste não se difunde cranialmente porque o canal está bloqueado pelo tumor.  A vértebra L1 mostra radiodensidade heterogênea, traduzindo áreas de esclerose e lise óssea secundárias à infiltração neoplásica.




















domingo, 31 de julho de 2011

USO DOS CONTRASTES

Preenchimento de cavidades:
Uretrocistografia
Exames Especializados
Tomografia Computadorizada
Ressonância Magnética
Artro RM do Ombro

Artro RM do Ombro



Estudos vasculares:

Angiografias (arterio e flebografias)
Angiotomografia
Angioressonância


  
Arteriografia


 
Angio TC

3D Angio TC

 

Angio RM
 
Estudo do parênquima / Identificação e caracterização de lesões
Urografia excretora
Tomografia computadorizada
Ressonância magnética
TC Abdomen




Ressonância de MMII

RM Pós GD

Farmacocinética dos contrastes venosos

Trajeto do contraste após a injeção venosa
Determinação do pico máximo de densidade do contraste
Fases e padrões de contrastação do parênquima hepático, renal e esplênico.

Injeção venosa periférica  - Veia Cava (superior)
Câmaras cardíacas direitas
Artérias / Pulmão / Veias
Câmaras cardíacas esquerdas
Aorta
Coronárias - Artérias periféricas
Interstício
Excreção Renal


Detecção do pico de contraste

Angiografia = Visualização à fluoroscopia
Tomografia = Detectores automáticos de densidade
Ressonância = Teste de injeção para cálculo de tempo Detecção automática de maior sinal.


Detector automático de bolo de contraste Angio TC 170 HU. 

Fases de contrastação do parênquima à tomografia

Fígado
Rim
Baço
Encéfalo
Fase Arterial


 
Fase Portal ou Venosa




Fase de Equilíbrio




Barreira Hemato - Encefálica

Sequela Pós AVC