domingo, 31 de julho de 2011

USO DOS CONTRASTES

Preenchimento de cavidades:
Uretrocistografia
Exames Especializados
Tomografia Computadorizada
Ressonância Magnética
Artro RM do Ombro

Artro RM do Ombro



Estudos vasculares:

Angiografias (arterio e flebografias)
Angiotomografia
Angioressonância


  
Arteriografia


 
Angio TC

3D Angio TC

 

Angio RM
 
Estudo do parênquima / Identificação e caracterização de lesões
Urografia excretora
Tomografia computadorizada
Ressonância magnética
TC Abdomen




Ressonância de MMII

RM Pós GD

Farmacocinética dos contrastes venosos

Trajeto do contraste após a injeção venosa
Determinação do pico máximo de densidade do contraste
Fases e padrões de contrastação do parênquima hepático, renal e esplênico.

Injeção venosa periférica  - Veia Cava (superior)
Câmaras cardíacas direitas
Artérias / Pulmão / Veias
Câmaras cardíacas esquerdas
Aorta
Coronárias - Artérias periféricas
Interstício
Excreção Renal


Detecção do pico de contraste

Angiografia = Visualização à fluoroscopia
Tomografia = Detectores automáticos de densidade
Ressonância = Teste de injeção para cálculo de tempo Detecção automática de maior sinal.


Detector automático de bolo de contraste Angio TC 170 HU. 

Fases de contrastação do parênquima à tomografia

Fígado
Rim
Baço
Encéfalo
Fase Arterial


 
Fase Portal ou Venosa




Fase de Equilíbrio




Barreira Hemato - Encefálica

Sequela Pós AVC

quinta-feira, 28 de julho de 2011

CONTROLE DE QUALIDADE EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Os CT´s estão sujeitos a todas as dificuldades de desalinhamento, descalibração e funcionamento defeituoso dos equipamentos de raios X convencionais. Eles ainda têm as complexidades adicionais de um gantry com múltiplos movimentos, um console interativo e um computador associado. Cada um desses subsistemas aumenta o risco de flutuação e instabilidade, o que pode acarretar na degradação da qualidade da imagem. Conseqüentemente , um programa de controle de qualidade (CQ) é essencial para cada tomógrafo . Tal programa deve incluir monitorações diárias, semanais, mensais e anuais, além de programa de manunteções preventivas.

Ruído e Uniformidade - Um objeto preenchido com água deve ser examinado semanalmente; o valor médio para a água deve estar entre + ou - 10UH em torno do zero. Além disso, a uniformidade entre o centro e a periferia.

Praticamente todos os CT´s atingem essas especificações de desempenho. Se o sistema for utilizado em CT quantitativa, no entanto, especificações mais rigidas são mais apropriadas. Quando esses testes forem realizados, deve -se variar um ou mais dos seguintes fatores: parâmetros de varredura do CT, espessura do corte, diâmetro de recpnstrução ou algoritmo de reconstrução.



Kit de Controle de qualidade para Tomografia Computadorizada

Linearidade – Testa-se a linearidade com uma imagem do objeto de cinco pinos da AAPM. A análise dos valores dos cinco pinos deve mostrar uma relação linear entre a unidade de Hounsfield e a densidade eletrônica. O coeficiente de correlação dessa relação linear deve ser de, pelo menos, 0,96%, ou 2 vezes o desvio padrão.

Convém realizar esse teste semestralmente. É particularmente importante para os sistemas utilizados em CT quantitativa, que necessitam de determinação precisa do valor do tecido em unidades Hounsfield.

Resolução Espacial – Monitorar a resolução espacial é o componente mais importante desse programa de CQ. Uma resolução espacial constante garante um desempenho adequado do arranjo de detectores, da eletrônica de reconstrução e dos componentes mecânicos.

A resolução espacial é testada por meio do exame de um fio ou uma ponta para obter a função de propagação do ponto ou função resposta de borda, respectivamente. Essas funções são, então, transformadas matematicamente para obtenção da função de transferência de modulação (MTF).

Entretanto, determinar a MTF requer tempo e atenção consideráveis. A maioria dos profissionais de física médica considera aceitável a imagem de um padrão de barras ou de um padrão de buracos. A resolução espacial deve ser testada semestralmente e deve estar conforme as especificações do fabricante.


Resolução de Contraste – O CT sobressai como modalidade de exame devido á sua superior resolução de contraste. As especificações de desempenho de vários CT variam de fabricante e de modelo para modelo, dependendo do projeto do sistema. Todos os CT´s devem ter capacidade de produzir objetos de 5mm com 0,5% de contraste.
A resolução de contraste deve ser testada de seis em seis meses. Ela pode ser realizada com qualquer número de objetos para testes de baixo contraste com sistemas analíticos internos que estão disponíveis para todos os CT´s.

Espessura de Corte – A espessura de corte (perfil de sensibilidade) é medida com a utilização de um objeto de teste especialmente desenvolvido que incorpora uma rampa, uma espiral ou uma cunha. Esse teste deve ser realizado semestralmente; a espessura de corte deve estar + ou – 1mm do valor de espessura de corte selecionado para espessuras de 5mm ou maiores. Para espessuras de corte menores que 5mm ou maiores. Para espessuras de corte menores que 5mm, a tolerância aceitável é de + ou – 0,5mm.

Velocidade da Mesa – Com o movimento automático do paciente através do gantry do CT, o paciente deve estar posicionado de modo preciso. Essa avaliação deve ser realizada mensalmente.

Durante o exame clínico com o paciente posicionado sobre a mesa, observe a posição da mesa no começo e no final do exame com a utilização de uma fita métrica e uma régua nos trilhos da mesa. Compare esses dados com o movimento da mesa selecionado. A tolerância é de + ou – 2mm.

Localizador por Laser – A maioria dos CT´s tem fontes (internas ou externas) de raios laser para posicionamento do paciente. A precisão desses lasers pode ser determinada com qualquer objeto de teste especialmente desenvolvido para esse fim. A precisão deve ser testada, no mínimo, de seis em seis meses; essa avaliação normalmente é realizada junto com os testes de velocidade da mesa.

Dose para o Paciente – Não há limites de dose recomendados para o paciente submetido a um exame de CT. Ainda assim, a dose varia consideravelmente com os parâmetros de varredura. Um exame de alta resolução requer maior dose.

Quando se utiliza uma mesma técnica, a dose para o paciente não deve variar mais de + ou – 10% de um teste para o outro. Esse teste deve ser realizado semestralmente ou sempre que o tubo de raios X for trocado.

A dose para o paciente é especificada (CTDI, computed tomography dose índex) e pode ser monitorada com câmaras de ionização desenvolvidas especialmente para essa finalidade ou com dosímetros termoluminescentes.

terça-feira, 26 de julho de 2011

MAMOGRAFIA DIGITAL, RESSONÂNCIA DE MAMA E ULTRASSOM DE MAMA

A mamografia é um exame realizado com raios x de baixa energia. Ele pode detectar câncer e lesões pré cancerosas antes mesmo do paciente conseguir palpá-los.Isto significa que é possível detectar um tumor não palpável.

Anatomia
 

A mamografia tem sido usado há aproximadamente 30 anos, e nestes últimos 15 anos houve grande avanço tecnológico que melhorou a técnica e o diagnóstico.Hoje em dia com equipamento especializado usado apenas para mamografia, os estudos mamográficos são de alta qualidade porém com baixa radiação.Os riscos de radiação são insignificantes.

Mamografo Digital

Mulheres abaixo de 40 anos com nenhuma história de câncer mamário ou outros sintomas devem realizar o exame a cada 2 anos, ou como for recomendado pelo seu médico. Aos 40 anos, a mamografia deve ser realizado uma vez ao ano porque o câncer mamário é mais comum após os 40 anos.


O exame é realizado pela técnica ou tecnóloga em radiologia que na maioria das vezes dedica-se exclusivamente para mamografias. O profissional vai verificar todo o procedimento de qualidade de imagem, que inclui posição adequada, compressão apropriada, e visualização de todo o tecido mamário. O procedimento não leva mais que 10 minutos. A paciente deve esta com a roupa adeguada para realização do exame. E na hora da compressão da mama a paciente poderá sentir algum desconforto.

Mamografia
 

A compressão da mama é necessária durante a mamografia para:


- Não haver tecido sobreposto e melhorar a visualização da anatomia mamária e anormalidades potenciais. Por exemplo, na compressão inadequada não é visualizada as microcalcificações, que são pequenos depósitos de calcificações e são sinais precoces de câncer de mama.

Mamografia


- Permitir o uso de baixa dose de raios x porque quanto mais fina a mama ficar menos radiação é necessário.
- Imobilizar a mama para a evitar artefato de movimento.
- Reduzir o espalhamento da radiação o qual também piora a resolução da imagem.


Os exames serão interpretadas pelos médicos radiologista.

Dicas para realiza sua mamografia:
Tentar marcar sua mamografia uma semana após seu período menstrual, pois as mamas ficam menos dolorosas.
Não use talco, loções ou desodorantes antes da mamografia porque estes produtos químicos podem interferir no resultado.
Um dos recentes avanços da mamografia é a mamografia digital (computadorizada). Mamografia digitalizada é semelhante ao convencional, pois usa raios x para produzir as imagens, porém o sistema é equipado com receptor digital e um computador ao invés de um filme cassete.
A Mamografia digitalizada tem muitos benefícios sobre a tradicional:


- Aquisição mais rápida da imagem
- Tempo de exame menor
- Fácil de arquivar a imagem
- Manipulação da imagem da mama assim detectando melhor as possíveis lesões
- Transmissão das imagens via internet para outros médicos mais distantes.
- Não utilizam produtos químicos favorecendo o meio ambiente.

RM de Mama

Ressonância Magnética das Mamas
A Ressonância Magnética (RM) das mamas têm sido feita desde 1991 para ajudar a detectar câncer de mama conjuntamente com a mamografia. A RM é também realizada para avaliar anormalidades vistas na mamografia. Diferentemente da mamografia que usa raios x de baixa energia a RM usa campo magnético. O sistema de RM permite  direcionar este campo magnético e ondas de rádio em qualquer plano enquanto na mamografia convencional é necessário reposicionar a paciente. Este exame permite visualizar a integridade dos músculos e da parede torácica ao redor das mamas, o qual é importante visualizar para determinar se o câncer disseminou ou é localizado.
RM Plano Sagital
 

A RM é altamente sensível para visualizar pequenas anormalidades e pode ser usado em mulheres que apresentam na mamografia mamas densas. Mamas densas aparecem hiperdensas na mamografia como o câncer também, e é muito difícil de achar anormalidades neste tipo de mama.
Pós - Processamento


A Ressonância Magnética também têm um papel importante na visualização de implantação de próteses, ela pode mostrar ruptura da prótese com facilidade, e alem disso também pode mostrar se existe compressão da mama pela prótese, na qual na mamografia pode passar despercebida.

Benefícios da Ressonância Magnética:

- Pode detectar melhor rupturas de próteses;
- Altamente sensível para pequenas lesões;
- Usado em mamas densas;
- Avalia melhor a extensão do câncer;
- Pode detectar câncer de mama recorrente;
- Pode caracterizar pequenas lesões não vistas na mamografia;
- No futuro, poderá ser usado rotineiramente em mulheres que possuem alto risco de desenvolver câncer de mama.

RM Mama
Limitações da Ressonância Magnética de mamas

- O tempo de exame da RM para mamas dura de 30 a 60 minutos enquanto a convencional de 10 a 20 minutos e é também bastante desconfortável para a paciente;
- A Ressonância Magnética é às vezes pouco específica. Não mostra microcalcificações como a mamografia convencional.



O ultrassom de mamas é um procedimento que é realizado para visualizar nódulos que foram vistos previamente na mamografia ou no consultório médico para determinar se são sólidos ou líquidos. Mamas densas na mamografia usualmente não é indicação para ultrassom.
Ultrassom de Mama

O ultrassom não pode detectar a maioria das calcificações. Este exame não pode dizer se a mama toda foi visualizada, por isso são possíveis os resultados falsos positivos e falsos negativos.

US Mama

Apesar disso tudo a maioria dos nódulos vistos na mamografia serão visualizados pelo ultrassom, mas algumas anormalidades podem escapar pelos dois métodos mencionados. Por exemplo, o nódulo pode ser palpado, mas não aparece nem na mamografia ou no ultrassom. Neste caso, às vezes, é necessário punção do local.




domingo, 24 de julho de 2011

TOMOGRAFIA CARDÍACA

Procedimento complexo que vem somar-se à ressonância magnética e aos exames de imagem cardíaca mais tradicionais como a angiografia, o ecocardiograma e exames de medicina nuclear. É um exame pouco invasivo - conseqüentemente, apresenta poucas complicações - requer pouco tempo para o exame e não necessita de internação. A tomografia cardíaca e realizada no Tomógrafo de última geração CT Multi-Slices de 64 canais é um exame complexo, que, no geral, pode ser realizado de duas maneiras, com diferentes finalidades.

Anatomia

Em uma das formas, as imagens são obtidas sem a utilização do meio de contraste endovenoso, com o objetivo de mensurar a quantidade total de cálcio presente nas artérias coronárias que são as responsáveis pela irrigação cardíaca e determinar o Escore de Cálcio. As principais aplicações do Escore de Cálcio são a quantificação de risco para doença coronariana em pacientes assintomáticos e potencialmente saudáveis e acompanhamento da progressão ou regressão da Doença Arterial Coronariana (DAC).
Score Calcio
De outra forma, utilizando-se o meio de contraste endovenoso, é possível obter imagens do interior das artérias coronárias, o que permite identificar pontos de estreitamento por placas ateromatosas; caracterizar componentes da placa; mapear a anatomia coronariana e suas variantes anatômicas; além de ser um bom método de avaliação pós-cirúrgica para angioplastia e enxertos vasculares. Os casos de cardiopatias congênitas também podem ser avaliados de maneira bastante satisfatória por este método.
Pós-processamento

Associado às informações fornecidas pelo ecocardiograma, o procedimento permite significativas melhorias no diagnóstico, planejamento pré-operatório, avaliação dos resultados cirúrgicos e acompanhamento dos pacientes a longo prazo.

Pós- processamento
A Tomografia Cardíaca é indicada quando existe necessidade de quantificar a carga total de cálcio nas coronárias, para triagem e acompanhamento da DAC; avaliação de estenoses (estreitamentos) e obstruções coronarianas; avaliação do resultado e acompanhamento de angioplastias e enxertos vasculares (pontes); mapeamento da anatomia coronariana e suas variações anatômicas (algumas delas podendo provocar angina, isquemia e morte súbita); mapeamento da anatomia cardíaca, entre outras. "É importante salientar que, devido ao uso de radiação, a Tomografia Cardíaca deve ser realizada com critério, em virtude do efeito cumulativo da radiação em longo prazo”.
Pós - processamento Volume

De modo geral, a preparação do paciente para a realização da Tomografia Cardíaca não é complicada. Para o paciente que será submetido ao uso de contraste, é necessário um período de jejum (que não é necessário em caso de medição do Escore de Cálcio) e preparo anti-alérgico em alguns poucos casos. "Na maioria das vezes, é necessário o uso de beta-bloqueadores para reduzir e/ou regular o ritmo cardíaco, cerca de 1h30 antes do exame".

A fase da obtenção das imagens é muito rápida, o paciente permanece no aparelho por cerca de 5 minutos, o que é um diferencial marcante em relação à Tomografia Computadorizada convencional, que exige mais tempo. Depois, são iniciadas as fases de pós-processamento e interpretação das imagens obtidas. "Esta é uma parte que requer mais tempo, embora já não seja necessária a presença do paciente".
3D

Os pacientes com insuficiência renal e gestante não devem ser submetidos a este exame. A Tomografia Cardíaca também não é indicada para os pacientes com arritmias significativas, pois as imagens obtidas não são de boa qualidade para uma adequada interpretação. No caso de freqüência cardíaca acima de 65 ou 70bpm, é necessário uso de betabloqueadores para redução da mesma. No entanto, existem algumas contra-indicações para o uso destas medicações, como a insuficiência cardíaca descompensada, bloqueios átrio-ventriculares de 2º ou 3º graus, asma ou broncoespasmo ativos.

Indivíduos com histórico de alergia a determinadas substâncias principalmente ao "iodo" deverão fazer um preparo com uso de corticóides e anti-histamínicos antes da realização do exame. "A obesidade prejudica a qualidade das imagens obtidas, devendo a sua indicação ser avaliada, caso a caso, neste grupo de pacientes". Quantidades excessivas de cálcio nas artérias coronárias muitas vezes contra-indicam o exame porque reduzem sua acurácia.

Calcificação Excessiva
Na Tomografia Cardíaca não há necessidade de utilização de cateteres no coração ou punção de artérias. Faz-se apenas a punção de uma veia no braço por meio da qual é administrado o contraste que permitirá a visualização das artérias. Mesmo sendo um exame bastante avançado, a Tomografia Cardíaca não substitui totalmente o cateterismo.