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CAPA APOSTILA

Capa da apostila do Leonardo Flor View more documents from Leonardo Flor

O QUE É RADIOTIVIDADE?

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Definição de Radioatividade:             É a emissão espontânea do excesso de matéria e/ou energia pelo núcleo de um átomo instável (aumento da energia livre). O que faz o núcleo ficar instável é exatamente esse excesso de matéria e ou energia. É um fenômeno nuclear, ou seja, não acontece nos orbitais dos elétrons.             O átomo é eletricamente neutro, sendo que cargas positivas se encontram no núcleo e cargas negativas se encontram na eletrosfera. Por quê então não há atração dos elétrons pelo núcleo?             Para os elétrons não serem atraídos pelo núcleo deve haver uma força contrária a essa atração: é a força centrífuga gerada pela alta rotatividade dos elétrons. Mas em cada rodada os elétrons deveriam perder energia, e essa perda de energia levaria a uma aproximação dos elétrons em direção ao núcleo até que...

EFEITOS BIOLÓGICOS

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Fonte Radioativa   A radiação nuclear não é algo que passou a existir nos últimos 150 anos. Ela faz parte de nossa vida. A luz solar é uma fonte natural radioativa. Está na areia da praia, na louça doméstica, nos alimentos, na televisão quando está ligada. Por ano, um ser humano absorve entre 110 milirem a 150 milirem de radiação de fontes diversas. Qualquer ser humano submetido a um exame de concentração de possíveis elementos radioativos em seu corpo, obterá um resultado de concentração de potássio radioativo, que foi acumulado pelo consumo de batata. (O cigarro apresenta chumbo e polônio radioativos.). Em uma explosão nuclear ou em certos acidentes com fontes radioativas, as pessoas expostas recebem radiações em todo o corpo, mas, as doses absorvidas podem ser diferentes em cada tecido. Cada órgão reage de uma certa forma, apresentando tolerâncias diferenciadas em termos de exposição à radiação. Os efeitos somáticos classificam-se em imediatos e retardados com base num limi...

SENSIBILIDADE DA CÉLULA À RADIAÇÃO

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Nem todas as células vivas têm a mesma sensibilidade à radiação. As células que tem mais atividade são mais sensíveis do que aquelas que não são, pois a divisão celular requer que o DNA seja corretamente reproduzido para que a nova célula possa sobreviver. Assim são, por exemplo as da pele, do revestimento intestinal ou dos órgãos hematopoiéticos. Uma interação direta da radiação pode resultar na morte ou mutação de tal célula, enquanto que em outra célula o efeito pode ter menor consequência. Assim, as células vivas podem ser classificadas segundo suas taxas de reprodução, que também indicam sua relativa sensibilidade à radiação. Isto significa que diferentes sistemas celulares têm sensibilidades diferentes. Linfócitos (glóbulos brancos) e células que produzem sangue estão em constante reprodução e são as mais sensíveis. Células reprodutivas e gastrointestinais não se reproduzem tão rápido, portanto, são menos sensíveis. Células nervosas e musculares são as mais lentas e, portant...

EFEITOS DA RADIAÇÃO EM SERES VIVOS

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As células quando expostas à radiação sofrem ação de fenômenos físicos, químicos e biológicos. A radiação causa ionização dos átomos, que afeta moléculas, que poderão afetar células, que podem afetar tecidos, que poderão afetar órgãos, que podem afetar a todo o corpo. No entanto, tende-se a avaliar os efeitos da radiação em termos de efeitos sobre células, quando na verdade, a radiação interage somente com os átomos presente nas células e a isto se denomina ionização. Assim, os danos biológicos começam em conseqüência das interações ionizantes com os átomos formadores das células. O corpo humano é constituído por cerca de 5 x 1012 células, muitas das quais altamente especializadas para o desempenho de determinadas funções. Quanto maior o grau de especialização, isto é, quanto mais diferenciada for a célula, mais lentamente ela se dividirá. Uma exceção significativa a essa lei geral é dada pelos linfócitos, que, embora só se dividam em condições excepcionais, são extremamente radioss...

EFEITOS FÍSICOS - QUÍMICOS DA RADIAÇÃO

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Toda a matéria se compõe de átomos e a maioria dos átomos são estáveis. As exceções, os que têm núcleos instáveis, são chamadas de "radioativos", dos quais se conhecem pelo menos 2.500 elementos radioativos naturais e artificiais que tem meias-vidas que variam de 2 x 10-16 segundos a 7,2 x 1024 anos. Por meia-vida, entende-se, o tempo necessário para liberar metade da quantidade de energia de um átomo instável ou radioativo. Esta energia excedente é emitida do núcleo do átomo através de partículas. Para conseguir estabilidade, o núcleo instável muda e, no processo, emite radiação na forma de pequenas partículas e raios. O urânio é assim transformado numa sucessão de outros elementos e, por fim, torna-se o estável elemento chumbo. Estas partículas diferem em tamanho e, portanto, na capacidade de penetração de corpos expostos a estes átomos em desequilíbrio energético e são conhecidas como partículas alfa, beta e gama. A radiação alfa (α) é formada por partículas de 2 próto...