sexta-feira, 26 de agosto de 2011

CONTRASTES DISPONÍVEIS

Baritados        

Bariogel ®(sulfato de bário)
Micropaq scanner ® (sulfato de bário)
Gadolínio
Magnevistan ® (Gadopentato de meglumina)
Iodados
Iônico e não-iônico

GADOLÍNIO


CONTRASTES IODADOS DISPONÍVEIS

Monômero iônico:
Telebrix® (Ioxitamalato de meglumina)
Monômero não iônico:                
Iopamiron® (Iopamidol)

ESTRUTURA BÁSICA DOS CONTRASTES IODADOS

Anel benzênico
Átomos de iodo agregados
Grupamentos complementares

IÔNICO X NÃO IÔNICO

Iônico = Dissocia em solução
Grupo ácido substituído por cátion (Na+ ou meglumina)
Não-Iônico = Não dissocia em solução
Grupo ácido substituído por aminas portadoras de grupo hidroxíla.
Ipamiron

INCIDÊNCIA DE REAÇÕES ADVERSAS AOS MEIOS DE CONTRASTE IODADO

TIPOS DE CONTRASTE - RA TOTAL - RA GRAVE
  • IÔNICO                           5 - 12%           0,22%
  • NÃO IÔNICO                 1 - 2%             0,04%
REAÇÕES ADVERSAS
Qualquer agente, em qualquer dose ou via de administração pode resultar em evento adverso.
A maioria das reações é leve ou moderada.
Reações severas podem começar como leves.
A previsão acurada não é possível, mas existem fatores que aumentam o risco.

REAÇÕES FATAIS AOS CONTRASTES IODADOS

A incidência precisa é desconhecida
Em estudos retrospectivos variam de 1 em 15.000 exames e 1 em 150.000 exames.
Podem ocorrer mesmo em pacientes que já receberam contraste sem reação adversa.

CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ADVERSAS
Etiologia
Tempo Decorrido após a Injeção do Contraste

MECANISMO ETIOLÓGICO
  1. Idiossincráticas = Anafilactóides
  2. Não Idiossincráticas
    1. Órgão específicas
    2. Vagais
IDIOSSINCRÁTICAS:
Anafilactóides = Anafilaxia:
            Urticária
            Angioedema
            Edema laríngeo
            Broncoespasmo
            Hipotensão com taquicardia
URTICÁRIA
GRAU DE SEVERIDADE
Leves:
Náuseas/Vômitos - Calor - Rubor - Dor local
Urticária Limitada - Tosse - Espirros - Congestão Nasal
Cefaléia Leve - Tremores
Moderadas:
Vômitos Intensos - Urticária extensa - Edema Facial
Broncoespasmo - Laringoespasmo - Dor Abdominal e Torácica
Cefaléia Intensa - Hipertensão - Hipotensão
Graves:
Edema de Glote - Inconsciência - Convulsões Arritmias
Colapso Vascular - Parada - Edema agudo de pulmão

NÃO IDIOSSINCRÁTICA ÓRGÃO ESPECÍFICAS:
SNC
cefaléia, confusão mental, convulsão, perda da conciência e diminuição da visão.
Coração
hipotensão, Alterações do ritmo (assistolia, FV e TV), atividade elétrica sem pulso, ICC aguda.
Sistema Respiratório
broncoespasmo, edema laríngeo, edema pulmonar

NÃO IDIOSSINCRÁTICA ÓRGÃO ESPECÍFICAS:
Trato Gastrointestinal
náusea, vômito, diarréia, dor abdominal
Glândulas salivares e Pâncreas
edema
RIM
oligúria, hipertensão, IR

INSUFICIÊNCIA RENAL INDUZIDA PELO CONTRASTE IODADO:
Incidência:
sem doença renal = 8%
com doença renal prévia (Cr. >1,5) = 12 a 17%
diabéticos com alt. da função renal = 50%
Prognóstico:
transitória
1 a 10% requer diálise
retorno a linha de base em 10 dias

INSUFICIÊNCIA RENAL E GD:
Em junho 2006 o FDA alerta sobre o GD e a Fibrose Sistêmica Nefrogênica
FNS = espessamento da pele, contratura articular e fibrose pulmonar e cardíaca


NÃO IDIOSSINCRÁTICA VASOMOTORAS (VAGAIS)
Causa desconhecida, mas relacionadas a ansiedade e medo.
Sudorese, palidez, apreensão, confusão mental, perda de consciência, náusea, vômitos e liberação de esfincteriana.
Em geral leves, mas se não tratadas existe a possibilidade de evoluir para a parada.

TEMPO DECORRIDO APÓS A ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE:
Agudas ou Imediatas:
são a maioria e ocorrem em 5 a 20 minutos
70% ocorrem durante a injeção ou 5 minutos após
Tardias:
a partir de 1 hora
incidência 2 – 5%
a maioria é leve, cutânea e com não iônicos
SELEÇÃO DOS PACIENTES DE RISCO AUMENTADO (CBR)
Hipersensibilidade ao agente iodado  (tb gadolínio)
Relato de alergia moderada ou severa
Asma
Cardiopatia
Insuficiência renal e nefropatia diabética
Desidratação
Idade avançada
Ansiedade (medo)

AMAMENTAÇÃO:
CBR = descontinuar contrastes por 24 hs
- 1% do adm é excretado no leite materno
- 1% do ingerido pelo RN é absorvido
dose esperada no RN é 0.01% do adm.
Gd. = 0.0004% é absorvido pelo RN

As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e quando não as encontram, as criam. A vida é feita de escolha e muitas vezes trata-se de uma escolha de atitude.

Muito Obrigado!!!

Leonardo Flor

 
 

 
 
 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CBR 2011

NOVA TÉCNICA EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA


Arterial spin labeling (ASL) é uma técnica de ressonância magnética (RM) recentemente desenvolvida que avalia o fluxo sanguíneo cerebral (FSC)(1,2). Poucos centros têm utilizado a ASL clinicamente ou como ferramenta investigativa, apesar de ser uma técnica já validada e útil na avaliação de um número crescente de doenças e condições. Como qualquer técnica recém-estabelecida, a ASL apresenta algumas limitações que necessitam ser superadas a fim de ser mais amplamente utilizada e tornar-se parte da rotina diária do especialista em neuroimagem.

O pós-processamento off-line é provavelmente o fator limitante mais importante. A baixa relação sinal/ruído (RSR) é outro problema inerente à  técnica. O tempo de trânsito (mean transit time) ainda não pode ser avaliado empregando-se as técnicas de ASL clinicamente disponíveis. Artefatos de suscetibilidade magnética gerados por produtos da degradação da hemoglobina, deposição de metais ou cálcio e por materiais cirúrgicos, assim como os que ocorrem nas áreas de interface com as cavidades aéreas (seios paranasais e células da mastoide), podem potencialmente degradar a qualidade das imagens de ASL.

Além da ASL, atualmente existem múltiplas maneiras de se estudar o FSC, incluindo tomografia por emissão de pósitrons (PET), perfusão por tomografia computadorizada (TC), perfusão por RM (suceptibility weighted imaging ou bolus tracking), SPECT cerebral e TC com xenônio. A principal vantagem da técnica ASL é a não necessidade de injeção intravenosa de agente de contraste. A ASL é um método independente de gadolínio, dispensando desta maneira um aparato de injeção de contraste. Além disso, a ASL fornece a medida do fluxo sanguíneo absoluto (diferentemente do volume relativo de fluxo sanguíneo fornecido pelos métodos de RM baseados em gadolínio). Uma outra grande vantagem é que a ASL pode ser repetida múltiplas vezes sem risco de fibrose sistêmica nefrogênica, particularmente em pacientes com insuficiência renal importante.


 
Mapa JPEG de um estudo por arterial spin labeling normal em um paciente de 30 anos de idade, com gráfico de cores representando unidades de ml/100 g de tecido/min. Arterial spin labeling é um método não invasivo e sem contraste (gadolínio) que mede quantitativamente o fluxo sanguíneo cerebral. A diferença no fluxo cerebral entre as substâncias cinzenta e branca é prontamente visualizada.




 

Arterial spin labeling (ASL) é uma técnica de ressonância magnética (RM) recentemente desenvolvida que avalia o fluxo sanguíneo cerebral (FSC) (1,2). Poucos centros têm utilizado a ASL clinicamente ou como ferramenta investigativa, apesar de ser uma técnica já validada e útil na avaliação de um número crescente de doenças e condições. Como qualquer técnica recém-estabelecida, a ASL apresenta algumas limitações que necessitam ser superadas a fim de ser mais amplamente utilizada e tornar-se parte da rotina diária do especialista em neuroimagem.
O pós-processamento off-line é provavelmente o fator limitante mais importante. A baixa relação sinal/ruído (RSR) é outro problema inerente à  técnica. O tempo de trânsito (mean transit time) ainda não pode ser avaliado empregando-se as técnicas de ASL clinicamente disponíveis. Artefatos de suscetibilidade magnética gerados por produtos da degradação da hemoglobina, deposição de metais ou cálcio e por materiais cirúrgicos, assim como os que ocorrem nas áreas de interface com as cavidades aéreas (seios paranasais e células da mastoide), podem potencialmente degradar a qualidade das imagens de ASL.
Além da ASL, atualmente existem múltiplas maneiras de se estudar o FSC, incluindo tomografia por emissão de pósitrons (PET), perfusão por tomografia computadorizada (TC), perfusão por RM (suceptibility weighted imaging ou bolus tracking), SPECT cerebral e TC com xenônio. A principal vantagem da técnica ASL é a não necessidade de injeção intravenosa de agente de contraste. A ASL é um método independente de gadolínio, dispensando desta maneira um aparato de injeção de contraste. Além disso, a ASL fornece a medida do fluxo sanguíneo absoluto (diferentemente do volume relativo de fluxo sanguíneo fornecido pelos métodos de RM baseados em gadolínio). Outra grande vantagem é que a ASL pode ser repetida múltiplas vezes sem risco de fibrose sistêmica nefrogênica, particularmente em pacientes com insuficiência renal importante.

 Na PASL, os pulsos de radiofrequência (RF) utilizados para marcar os spins são únicos e curtos (2 a 5 milissegundos) com uma área de marcação mais ampla, próxima ao plano de imagem. A técnica PASL apresenta a vantagem de ter maior eficiência na marcação, menor deposição de potência e melhor tempo de trânsito dos spins marcados no percurso da área de marcação ao plano de imagem. As principais dificuldades da técnica PASL são a baixa RSR e a maior demora no trânsito.
Na técnica CASL, os pulsos de RF são mais longos (1 a 2 segundos) e a área de marcação é mais estreita, com localização adjacente ao plano de imagem. Nessa técnica, os spins são continuamente marcados enquanto passam pela área de marcação. Isto resulta em maior RSR do que na técnica PASL, mas com maior deposição de potência de RF. Menor eficiência de marcação e necessidade de um hardware para transmissão contínua de RF são os principais pontos fracos da técnica CASL.
A PCASL foi desenvolvida para apresentar alta eficiência de marcação, como a CASL, mas com menor deposição de potência de RF. Em comparação com a CASL, essa técnica apresenta um bom trade-off entre deposição de potência e RSR. A PCASL apresenta maior RSR que a PASL, maior potência de marcação que a CASL, mas atualmente apresenta a desvantagem de ser clinicamente menos disponível.
A técnica VSASL tem a capacidade de medir o baixo fluxo. Em comparação com as técnicas PASL, CASL e PCASL, que marcam os spins em um local específico, essa técnica marca todos os spins que estão entrando mais rápido do que um limiar específico. As desvantagens são menor RSR e dificuldades na determinação da velocidade específica de codificação.
Muitos processos patológicos têm sido estudados com ASL. Basicamente, dois padrões de perfusão podem ser observados: hipo e hiperperfusão, que podem ser focais ou difusos. Processos que demonstram perfusão focalmente reduzida são: áreas de isquemia (core isquêmico) e zona de penumbra, doença cerebrovascular oclusiva crônica, doença microvascular isquêmica crônica, encefalomalácia, hematoma, infecção, malformação arteriovenosa cerebral (fenômeno do roubo), encefalopatia posterior reversível (na fase tardia) e estados pósictais. Redução difusa de perfusão pode ser observada em casos de morte cerebral, baixo débito cardíaco, atrofia cerebral senil, vasculite, vasoespasmo cerebral assim como na presença de agentes exógenos (cafeína).
Hiperperfusão focal pode ser observada em condições tais como perfusão luxuriante, encefalopatia posterior reversível (na fase aguda), reperfusão em áreas isquêmicas, status epilepticus e em alguns casos de malformações vasculares (incluindo anomalias venosas de desenvolvimento). Estados de aumento perfusional difuso podem ser vistos em indivíduos jovens saudáveis, hiperperfusão cerebral global complicando acidente vascular cerebral embólico, pós-endarterectomia de carótida associada a síndrome de hiperperfusão, trauma cerebral e na presença de hipercapnia. Tumores cerebrais podem demonstrar tanto padrões de hipoperfusão como de hiperperfusão.
Em resumo, a ASL é uma técnica promissora e em evolução que pode ser usada para medir o FSC. Este método de perfusão por RM livre de gadolínio apresenta diversas vantagens, incluindo a não necessidade de injeção de contraste e a capacidade de medir o FSC absoluto. A ausência de risco de FSN, a não invasividade do método e a possibilidade de se repetir o estudo múltiplas vezes se necessário, certamente exercerão um papel importante na popularização dessa técnica.
Atualmente, existem quatro principais técnicas de aquisição de imagens por ASL: ASL pulsada (PASL), ASL contínua (CASL), ASL pseudocontínua (PCASL) e ASL de velocidade seletiva (VSASL). Na aquisição de imagens de ASL, os prótons (spins) do sangue arterial são marcados (ou rotulados) antes de entrar na região a ser investigada. A extensão do parênquima a ser estudado e o local onde os spins são marcados podem variar com os diferentes métodos. As imagens são adquiridas em duas fases: a fase inicial pré-marcação (controle) e a fase pós-marcação, com o espaço de tempo que se segue à  marcação, conhecido como "retardo pós-marcação". O sinal é obtido subtraindo-se a imagem controle da imagem pós-marcação. A diferença no sinal resultante é pequena e dependente do débito cardíaco, do tempo de percurso dos spins marcados até chegarem à  área a ser investigada, e da velocidade do fluxo. Para compensar a baixa RSR, múltiplos conjuntos de imagens pré- e pós marcação são normalmente adquiridos para se assegurar um sinal de perfusão suficiente.


Na PASL, os pulsos de radiofrequência (RF) utilizados para marcar os spins são únicos e curtos (2 a 5 milissegundos) com uma área de marcação mais ampla, próxima ao plano de imagem. A técnica PASL apresenta a vantagem de ter maior eficiência na marcação, menor deposição de potência e melhor tempo de trânsito dos spins marcados no percurso da área de marcação ao plano de imagem. As principais dificuldades da técnica PASL são a baixa RSR e a maior demora no trânsito.

Na técnica CASL, os pulsos de RF são mais longos (1 a 2 segundos) e a área de marcação é mais estreita, com localização adjacente ao plano de imagem. Nessa técnica, os spins são continuamente marcados enquanto passam pela área de marcação. Isto resulta em maior RSR do que na técnica PASL, mas com maior deposição de potência de RF. Menor eficiência de marcação e necessidade de um hardware para transmissão contínua de RF são os principais pontos fracos da técnica CASL.

A PCASL foi desenvolvida para apresentar alta eficiência de marcação, como a CASL, mas com menor deposição de potência de RF. Em comparação com a CASL, essa técnica apresenta um bom trade-off entre deposição de potência e RSR. A PCASL apresenta maior RSR que a PASL, maior potência de marcação que a CASL, mas atualmente apresenta a desvantagem de ser clinicamente menos disponível.

A técnica VSASL tem a capacidade de medir o baixo fluxo. Em comparação com as técnicas PASL, CASL e PCASL, que marcam os spins em um local específico, essa técnica marca todos os spins que estão entrando mais rápido do que um limiar específico. As desvantagens são menor RSR e dificuldades na determinação da velocidade específica de codificação.

Muitos processos patológicos têm sido estudados com ASL. Basicamente, dois padrões de perfusão podem ser observados: hipo e hiperperfusão, que podem ser focais ou difusos. Processos que demonstram perfusão focalmente reduzida são: áreas de isquemia (core isquêmico) e zona de penumbra, doença cerebrovascular oclusiva crônica, doença microvascular isquêmica crônica, encefalomalácia, hematoma, infecção, malformação arteriovenosa cerebral (fenômeno do roubo), encefalopatia posterior reversível (na fase tardia) e estados pósictais. Redução difusa de perfusão pode ser observada em casos de morte cerebral, baixo débito cardíaco, atrofia cerebral senil, vasculite, vasoespasmo cerebral assim como na presença de agentes exógenos (cafeína).

Hiperperfusão focal pode ser observada em condições tais como perfusão luxuriante, encefalopatia posterior reversível (na fase aguda), reperfusão em áreas isquêmicas, status epilepticus e em alguns casos de malformações vasculares (incluindo anomalias venosas de desenvolvimento). Estados de aumento perfusional difuso podem ser vistos em indivíduos jovens saudáveis, hiperperfusão cerebral global complicando acidente vascular cerebral embólico, pós-endarterectomia de carótida associada a síndrome de hiperperfusão, trauma cerebral e na presença de hipercapnia. Tumores cerebrais podem demonstrar tanto padrões de hipoperfusão como de hiperperfusão.

Em resumo, a ASL é uma técnica promissora e em evolução que pode ser usada para medir o FSC. Este método de perfusão por RM livre de gadolínio apresenta diversas vantagens, incluindo a não necessidade de injeção de contraste e a capacidade de medir o FSC absoluto. A ausência de risco de FSN, a não invasividade do método e a possibilidade de se repetir o estudo múltiplas vezes se necessário, certamente exercerão um papel importante na popularização dessa técnica.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ANGIOTOMOGRAFIA DE CARÓTIDAS E VERTEBRAIS


1- Tronco da Artéria Braquiocefálica
2- Artéria Carótida Comum Esquerda
3- Artéria Subclávia Esquerda
4- Artéria Carótida Comum Direita
5- Artéria Subclávia Direita
Artéria é um vaso calibroso responsável por transportar maior fluxo sanguíneo.
O sangue oxigenado sai do coração para todos os outros tecidos.
 
As artérias que se originam do coração são grandes e diminuem  e  subdividem-se de tamanho à medida que se estendem do coração para as diferentes partes do corpo.

Arteríolas são chamadas as pequenas artérias após a passagem nas arteríolas, o sangue penetra nos tecidos por pequenos vasos conhecidos como capilares. As carótidas são as principais artérias que suprem a cabeça.




O arco esta situado na parte superior do mediastino, começa na altura da 2ª articulação esternocostal direita. É do arco aórtico que saem o tronco da artéria braquiocefálica, artéria carótida comum esquerda, artéria subclávia esquerda considerando indivíduo sem anomalias.


O tronco braquiocefálico é originado na convexidade do arco aórtico. É considerado o primeiro e maior ramo que tem origem na aorta transversal. O tronco braquiocefálico se bifurca em dois ramos terminais: a artéria subclávia direita e artéria carótida comum direita. Este localizado em nível da articulação esternoclavicular.

A artéria subclávia direita (ASD), assim como a ACCD  tem sua origem na bifurcação do tronco braquiocefálico, tem seu trajeto superior e lateral onde sobe aproximadamente cerca de até 2 cm acima da clavícula e posteriormente ao músculo escaleno. Seus ramos mais importantes originam da ASD são artéria vertebral direita, torácica interna e os troncos tireocervical e costocervical.

 

A artéria subclávia esquerda tem origem diretamente na crossa da aorta. Os ramos proximais da artéria subclávia esquerda são as artérias vertebral e torácica interna (mamária) e  os troncos tireocervical e costocervical
esquerdos.


A artéria carótida comum direita (ACCD), tem origem na bifurcação da artéria braquiocefálica  por trás da articulação esternoclavicular direita.

Esta separada da artéria carótida comum esquerda (ACCE) por traquéia, tireóide, laringe  e faringe. Termina a nível de C4 ou C5 onde se divide em artéria carótida externa direita e artéria carótida interna direita.


A artéria carótida comum esquerda (ACCE),  diferentemente da ACCD, tem origem direto no  arco aórtico, localizada entre a artéria  braquiocefálica e artéria subclávia esquerda. É o  segundo vaso de maior importância originado na  crossa da aorta, na altura da borda superior da  cartilagem tireóide se subdivide em artéria  carótida interna esquerda e artéria carótida externa esquerda.




     Aterosclerose - A aterosclerose é o principal  processo patológico que compromete as grandes artérias aorta e ilíaca além das de médio calibre como as coronárias e carótidas.


A aterosclerose é caracterizada por um acúmulo  de lipídios plasmáticos, fibras de tecido   conjuntivo e células circulantes e locais na   camada íntima desses vasos. Ela se apresenta  de várias formas como placas de estenose,
êmbolos distais, aneurismas fusiformes, dilatações arteriais e ulcerações com trombose.

A lesão da média resulta em estiramento e alongamento arteriais. Os vasos podem desenvolver mais áreas focais de dilatação sacular. Estudos epidemiológicos e experimentais apontam fortes evidencias que o aumento de lipídios, em especial o colesterol e gorduras saturadas estão intimamente ligados ao desenvolvimento das lesões ateroscleróticas.

Sua principal característica é a deposição dos lipídios plasmáticos nas paredes artérias de
grande e médio calibre.

Os fusiformes na maioria dos casos. Essas lesões
aneurismas ateroscleróticos são aneurismas arteriais ocasionadas por uma forma de
aterosclerose severa e não usual.


As dissecções arteriais resultam da laceração primária ou secundária da parede arterial por hematoma mural.

 




Sua principal causa de obstrução é a doença aterosclerótica, esta doença pode acometer qualquer artéria do corpo humano. Quando acomete uma região, causa problemas graves e até fatais.



A maior parte das pessoas que são acometidas por sub-oclusões não percebem por ser assintomático devido a capacidade de  adaptação do fluxo pelas artérias vertebrais.



O grande problema é que as placas de ateroma são irregulares e apresentam acúmulo de coágulos que podem se desprender e serem levadas ao cérebro, onde causarão interrupções de pequenos vaso(EmboliaCerebral).



Outro problema freqüente é a oclusão abrupta  de uma área previamente estenosada, que  facilmente pode levar a quadros mais graves e  irreversíveis de isquemia cerebral.

Veia calibrosa MSD
Gelco 18 G
Monitorização no início da injeção
Infusão de 4 a 4,5ml/seg.






É preferível que utilize-se o contraste não iônico, para evitar maiores reações e também  interessante que este contraste fosse mantido na temperatura ambiente do corpo.
Existem instituições que já fazem o preparo do paciente com corticóide ou anti-histamínico, que é uma classe de medicamentos usados no alívio dos sintomas das manifestações alérgicas. 
Em angiotomografia de carótidas esta marcação vai da crossa da aortaaté a margem superio da sela túrsica.
Em seguida é realizada uma série pré-contraste. 









View angle: Dual

Length: 350

Kv: 120

mA: 30


Thickness: 0.67mm

Increment: 0.33mm

Resolution: Standard

Filter: Standard (B)

Window: C: 60 W: 360

Matrix: 512








Modo automático: Threshold de 80 a 100 HU
(variável de aparelho a aparelho).












quarta-feira, 10 de agosto de 2011

INFUSÃO INTRATECAL

Injeção intratecal, via intratecal ou via subaracnóidea, é uma via de administração que consiste na injeção de substâncias no canal raquideano, diretamente no espaço subaracnoide, evitando assim a barreira hematoencefálica atuando assim no sistema nervoso. É usada apenas caso não haja outras vias disponíveis por ser muito dolorosa.

Por exemplo, uma injeção na coluna vertebral de pacientes com dor neuropática e dor neurogênica crônica.
Muito usada no tratamento de câncer como as leucemias.
Anestesia regional pode ser produzida por esta via, por exemplo usando-se bupivacaína, Baclofeno é utilizado em espasmos incapacitantes, para evitar os efeitos adversos.

Mielotomografia computadorizada (MieloTC), cortes  sagitais. Exame realizado após injeção de contraste no fundo de saco dural, que realça o líquor entre as raízes da cauda eqüina. O contraste não se difunde cranialmente porque o canal está bloqueado pelo tumor.  A vértebra L1 mostra radiodensidade heterogênea, traduzindo áreas de esclerose e lise óssea secundárias à infiltração neoplásica.




















terça-feira, 9 de agosto de 2011

PACS

A implantação de um sistema PACS nos serviços de Imaginologia provoca profundas modificações no fluxo de trabalho dos médicos radiologistas e na relação do setor com os médicos solicitantes de exames. A sigla PACS significa Picture Archiving and Communication System (Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens) e constitui um sistema computacional utilizado para capturar, armazenar, distribuir e exibir imagens médicas. O PACS é um sistema de arquivamento e comunicação voltado para o diagnóstico por imagem que permite o pronto acesso, em qualquer setor do hospital ou clínica, de imagens médicas em formato digital, sendo caracterizado por quatro subsistemas: aquisição, exibição, disponibilização e armazenamento de imagens. A evolução que ocorreu na nossa especialidade, além dos novos métodos e equipamentos, também ocorreu no modo de apresentação dos exames. Os exames, atualmente, podem ser impressos não só nos já conhecidos filmes radiológicos como também em papel fotográfico, CD, DVD e pendrive. A Radiologia sem filmes redesenha a atividade médica na área da Imagem. Essas novas tecnologias oportunizam aos serviços de Radiologia a possibilidade concreta de acabar com o filme radiológico e a sua complexidade residual e de processamento com utilização de produtos químicos. Apesar da grande expectativa de uma conversão em larga escala para a radiologia sem filme, o número de serviços ao redor do mundo com essa realidade ainda é bastante reduzido.


No manejo de informação dentro do hospital por meio de uma rede de computadores, surgiu inicialmente o conceito de RIS - Radiology Information System (Sistema de Informação Radiológica) e que demonstrou que é possível utilizar sistemas computadorizados para melhorar o gerenciamento dos pacientes, geração e distribuição de laudos, as facilidades de utilização dos recursos disponíveis, a localização dos filmes, e as rotinas de funcionamento do setor, etc. Como o RIS faz tudo, menos trabalhar com as próprias imagens, este conceito foi ampliado para incluir o que chamamos de PACS. Freqüentemente eles são integrados ao HIS - Hospital Information System (Sistema de Informação Hospitalar).

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

MÉDICOS SOLICITAM MENOS EXAMES DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Médicos brasileiros estão reduzindo os pedidos de tomografia e substituindo o exame por outros que não emitem radiação ionizante, como o ultrassom e a ressonância magnética.

A iniciativa, confirmada pelo CBR (Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem), ocorre após estudos recentes revelarem que até 2% dos cânceres nos EUA podem estar relacionados ao uso desse tipo de radiação.

Também está em discussão na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a revisão de uma portaria de 1995 que regulamentou a radiologia no Brasil. A nova versão do documento vai estabelecer o limite de radiação que os pacientes devem receber em um exame radiológico.

A radiação ionizante pode causar morte celular, e a probabilidade de câncer é proporcional à dose recebida.Hoje não há um limite estabelecido de quantos exames uma pessoa pode fazer para estar segura. A orientação é quanto menos, melhor.

Estudos apontam que o risco de câncer aumenta quando a exposição à radiação, que é cumulativa, passa de 40 millisieverts (mSv). Em uma tomografia computadorizada de abdome, por exemplo, o paciente se expõe de 2 mSv a 10 mSv de radiação ionizante. Se for obeso, a dose chega a ser o dobro.
A preocupação cresceu porque, nos últimos anos, a tomografia passou a ser um dos exames mais pedidos pelos médicos e, muitas vezes, sem necessidade.Nos EUA, ela responde por 50% de toda radiação recebida em exames. Estima-se que até 40% dos exames feitos por ano sejam desnecessários. No Brasil, não há estimativas do tipo, mas estudos mostram situação parecida.

ULTRASSOM
Para o radiologista Fernando Alves Moreira, especialista em tomografia e porta-voz do CBR, o comportamento dos médicos brasileiros começa a mudar.”Como a tomografia tem uma resolução melhor e consegue pegar alterações menores, o pessoal pedia mais. Agora, com a preocupação da radiação, já se intercala com ultrassom ou ressonância.”

O urologista Miguel Srougi, professor titular da USP, é um dos que mudaram de conduta, passando a limitar os pedidos de tomografia computadorizada no seguimento de pacientes oncológicos.Antes, ele solicitava uma tomografia a cada quatro meses nos casos de tumores de bexiga, por exemplo. Agora, intercala o exame com o ultrassom. “Se der alguma anormalidade, aí peço a tomografia. Diante das novas evidências, deve ser usada com cautela.”

O oncologista Paulo Hoff, diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, diz que há mudanças também no acompanhamento do câncer de testículo.
“O exame deve ser feito para complementar uma hipótese clínica, nunca para avaliar se há um câncer quando não existe outra indicação de que isso esteja acontecendo.”

RESTRIÇÃO EM CRIANÇAS
Estudos mostram que uma tomografia computadorizada em uma pessoa de 25 anos aumenta o risco de câncer em 0,6%, em relação a quem nunca tenha feito o exame. Estudos indicam que, em crianças, o bom senso em limitar exames deve ser ainda maior.


Já existe um movimento mundial neste sentido. Para crianças com doenças pulmonares crônicas, já se discute dispensar algumas fases do protocolo do tratamento (que prevê exames periódicos para análise da doença) para evitar o excesso de radiação.
Fonte: CBR