sexta-feira, 28 de outubro de 2011

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA HELICOIDAL

A Tomografia Computadorizada Helicoidal é um avanço técnico que permite imagens mais rápidas e precisas do que a Tomografia Computadorizada Sequencial.
Permite realização da imagem e infusão do meio de contraste simultaneamente, de modo que as imagens possam ser adquiridas durante fases específicas do realce pelo meio de contraste (arterial, portal e tardia).

As aplicações clínicas da Tomografia Computadorizada Helicoidal incluem todas as aplicações da Tomografia Computadorizada convencional no tórax, abdome e sistema músculo-esquelético, além de uma variedade de novas aplicações como Angiotomografia e imagens tridimensional.
O CT Helicoidal é o método de escolha na avaliação de patologias pulmonares; tem numerosas aplicações no fígado, pâncreas, rins e outros órgãos abdominais; e é de grande valor na avaliação do trauma.

O CT Helicoidal foi uma mudança estratégica introduzida em 1990. Na Tomografia Computadorizada convencional, cada corte é adquirido separadamente e a mesa move o paciente através “gantry” em incremento entre os cortes. No CT helicoidal, o paciente é movido através do “gantry” continuamente, enquanto o exame também é realizado ininterruptamente, então o feixe de raios X atravessa o paciente formando uma hélice. Depois de toda a região anatômica ser examinada, os dados podem ser reconstruídos em cortes individuais. A aquisição de um “conjunto de dados de volume” do volume anatômico examinado permite excelentes reconstruções de imagem bi e tridimensionais.
Além disso, o CT helicoidal introduziu uma variedade de novas aplicações que não eram possíveis com a CT convencional. Todo o campo da angiotomografia, que fornece imagens detalhadas das estruturas vasculares, é baseado no exame helicoidal.

O CT helicoidal fornece um estudo simples, rápido e menos invasivo para o paciente. Os tempos de exames estão entre 40 e 80 segundos, com o paciente no aparelho por no máximo 5 a 10 minutos. Isto reduz o tempo necessário de colaboração do paciente pela metade. A habilidade de adquirir um conjunto de dados durante uma única respiração, tem significado numa variedade de aplicações no tórax, pulmão e fígado. Os conjuntos de dados numa única respiração eliminam os problemas como movimentação durante ou entre os cortes, que poderia levar à perda de lesões.
TÓRAX:
O CT helicoidal é o estudo de escolha na avaliação das patologias pulmonares. A única indicação específica para TC convencional está nos casos em que a TC de alta resolução é necessária para avaliar doença do parênquima pulmonar, onde a CT helicoidal oferece poucas vantagens.
Três fatores são responsáveis pela superioridade em geral da CT helicoidal:
Habilidade de realizar a imagem de todo pulmão numa única respiração.
Habilidade de adquirir o volume de amostra com qualquer incremento (geralmente 4 mm).
Habilidade de coordenar a aquisição de dados com tempo de administração de contraste iodado.
Numa paciente com potencial metástase pulmonar, uma CT convencional seria realizada com cortes de 8 a 10 mm de incremento. Um estudo helicoidal de rotina, ao contrário, teria cortes sobrepostos de 8 a 10 mm reconstruídos a cada 4 a 5 mm ou, em sistemas novos, cortes de 5 mm reconstruídos a cada 5 mm. Em um estudo, o aumento dos dados de amostra com o CT helicoidal, resultou num aumento da detecção das lesões pulmonares de 9%, com aumento de 30% na certeza do usuário sobre a presença ou ausência de doença.
Sem surpresas, a utilização de uma única respiração também aumentou a detecção de lesões. Em casos indeterminados, os dados do CT helicoidal podem ser examinados a intervalos de 1 mm através de lesão. A habilidade em se coordenar o tempo de injeção de contraste e a obtenção de dados é um fator crítico nas aplicações oncológicas e vasculares.
Procedimento de rotina para determinação do tempo de início na obtenção de dados após a infusão do contraste resulta na opacificação de todas as estruturas vasculares mediastinais, tornando a detecção de nódulos mediastinais e/ou hilares, os quais tipicamente não realçam, muito mais fácil. A classificação das massas mediastinais é também otimizada com estes protocolos. A invasão do mediastino, estruturas cardíacas mediastinais mais facilmente em estudos com contraste revistos com incrementos pequenos, permitindo a classificação mais precisa destas neoplasias.

Diversos estudos demonstraram bons resultados usando a angio CT helicoidal para a avaliação da suspeita de embolia pulmonar. Apesar da angiografia convencional permanecer o padrão-ouro, muitas instituições usam a angio CT como o primeiro estudo em pacientes com exames indeterminados de ventilação-perfusão.
FÍGADO:
A avaliação do fígado foi muito beneficiada a partir do CT helicoidal.
O CT padrão do fígado, por muito tempo controversa, tem a precisão de cerca de 70% para a detecção de lesões de 1 a 2 cm. A principal dificuldade era que o período ótimo para examinar o fígado, cerca de 40 a 60 segundos após a injeção do contraste, ainda se prolongava de três a cinco minutos para a finalização do estudo.
Com o CT helicoidal, as imagens podem ser obtidas durante a fase predominantemente arterial ou fase venosa portal, a depender dos problemas clínicos. Por exemplo, o exame durante a fase arterial, ajuda a detectar metástases hepáticas altamente vasculares em pacientes com tumor carcinóide ou tumor de células da ilhota pancreática. Como alternativa, um paciente com câncer de cólon é melhor estudado durante a fase venosa portal, para detectar lesões metastáticas hipovasculares.
A união de dados obtidos em uma fase arterial como o exame da fase portal, aumenta a detecção de lesões em 9%. E mais, o estudo da fase arterial é útil na identificação de tipos específicos de lesões baseado em padrões de realce. O CT helicoidal, com imagens obtidas em ambas as fases venosa e arterial, é crítica na detecção de lesões como hepatoma ou tumores infiltrantes.
O CT helicoidal é também valiosa para avaliação de doença parenquimatosa não neoplásica do fígado. A síndrome de Budd-Chiari, a trombose da veia portal, o infarto hepático, o aneurisma ou pseudo aneurisma da artéria hepática, e outras patologias podem ser perfeitamente avaliadas no CT helicoidal
PÂNCREAS:
O rastreamento por CT foi sempre o estudo escolhido para avaliação de pacientes com pancreatite ou neoplasias pancreáticas.
O CT helicoidal possui vantagens adicionais de detectar as patologias mais cedo e classificar mais precisamente do que a CT padrão.
A avaliação do pâncreas é normalmente feita com estreita colimação e pequeno intervalo entre os cortes. O CT helicoidal com uma única inspiração e parada realiza este exame em 30 segundos ou menos.
Na pancreatite, o papel principal do CT é o de detectar complicações, tais como necrose pancreática, formação de pseudocisto, abscesso ou complicações vasculares. O CT helicoidal com realce por contraste particularmente com exame em fase arterial precoce, permite a detecção de alterações no tecido pancreático afetado. Nos casos de necrose pancreática e formação de abscesso, a fina colimação e estreito intervalo entre os cortes melhoram a detecção de alterações precoces. O realce vascular é particularmente valioso na demonstração de complicações, tais como pseudo-aneurisma das artérias esplênicas e hepáticas, trombose da veia portal com transformação cavernosa e trombose da veia esplênica.
Câncer pancreático permanece como uma doença sombria, com uma taxa de sobrevida de menos que 5%. No entanto, em pacientes que possuem tumores definidos sem disseminação local, adenopatia, ou envolvimento vascular, um procedimento de Whupple seguido por terapia adjuvante pode fornecer uma taxa de 40% de sobrevida de cinco anos.
OCT helicoidal fornece classificação mais precisa da doença do que qualquer outra técnica. A imagem tridimensional pode ser especialmente valiosa nestes pacientes para a definição de suprimento vascular e invasão precoce.
Uma vantagem adicional do CT helicoidal nos pacientes com câncer pancreático, é a detecção de metástases no fígado. A metástase no fígado nestes pacientes é normalmente pequena (cerca de 1 cm) e pode ser desprezada no rastreamento pela CT padrão. O CT helicoidal pode fornecer uma abordagem com precisão de 90% para estas lesões.
RINS:
O CT helicoidal oferece várias vantagens significativas na avaliação de patologia renal, se colocando à frente das técnicas de exame por imagem dos rins. Como em outras aplicações, as vantagens principais são a obtenção de conjuntos de dados volumétricos e a possibilidade de ter a imagem durante várias fases do realce por contraste. A imagem pode ser realizada nas fases arterial, medular cortical, ou de equilíbrio do realce renal.
Nos pacientes com doença inflamatória renal, o diagnóstico por imagem normalmente não é realizado a menos que o diagnóstico seja duvidoso ou se suspeite de complicações. Nestes casos, a imagem da fase medular cortical é normalmente valiosa na detecção de alterações sutis da pielonefrite aguda. Em alguns casos, no entanto, as mudanças são apenas vistas em imagens de fases tardias. O exame de ambas as fases é recomendado nos pacientes com doença inflamatória ou com suspeita.
Uma combinação de imagens de fases arterial, medular cortical e tardia, é ideal para a detecção e avaliação de massas renais e classificação de tumores renais.
O estudo da fase arterial é ideal para a avaliação do suprimento arterial, particularmente quando uma nefrectomia parcial está por ser realizada. O estudo da fase arterial também é útil para a avaliação do fígado para metástase vascular. O estudo da fase cortical medular é útil para descrever os padrões de realce venoso do rim e a permeabilidade da veia renal e da veia inferior.
Além destas aplicações clássicas na doença inflamatória renal e doença neoplásica, o CT helicoidal permite novas aplicações vasculares. Isto inclui a avaliação de estenose arterial renal, tanto quanto a avaliação de potenciais doadores de rins.
APLICAÇÕES VASCULARES:
A angio CT helicoidal aumentou em muito o papel da TC no estudo vascular. A angio CT tem sido utilizada em muitas áreas. As aplicações para as quais a angio CT tem apresentado boa correlação com a angiografia padrão, inclui a avaliação das artérias renais, das artérias carótidas e circulação intra craniana.
Uma abordagem especialmente promissora envolve reconstrução em 3D das estruturas vasculares. A informação que estes estudos fornecem ao médico examinador pode igualar ou exceder aquela da angiografia tradicional ou venografia, a custos mais baixos, com menos desconforto para o paciente ou complicações potenciais.
A angio CT também pode ser combinada com os estudos tradicionais de CT para acentuar sua utilidade na definição da extensão da doença e no planejamento cirúrgico. Por exemplo, no planejamento pre-cirúrgico para uma resseção hepática, a angioTC em 3D pode definir a anatomia vascular específica arterial, incluindo a origem da artéria hepática. A localização específica de um tumor em relação aos segmentos hepáticos individuais, baseado na anatomia hepática venosa, é útil na determinação da ressecabilidade.
TRAUMA E APLICAÇÕES NO SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO:

O CT é o resultado a ser escolhido para muitos pacientes com trauma considerável. O CT geralmente fornece avaliações precisas do cérebro, tórax e abdome. O CT helicoidal permite exames mais rápidos, tornando possível a obtenção de imagens mesmo com a mínima cooperação do paciente. Os exames do tórax e abdome podem ser completados totalmente em um minuto. E, para a avaliação dos ossos da pélvis, a angio CT pode ser realizada para avaliar a aorta abdominal inferior e os vasos ilíacos, normalmente sobrepujando a necessidade de angiografia padrão.
Outra aplicação potencial para o CT helicoidal no estudo músculo-esquelético envolve disfunções congênitas ou adquiridas.
Um exame rápido de 30 segundos é de longe mais eficiente do que múltiplas repetições de raios X em um paciente que provavelmente não seja capaz de cooperar.
Uma das principais vantagens do CT helicoidal no estudo músculo-esquelético, geralmente é a qualidade do conjunto de dados para reconstituição de imagens multiplanares e em 3D. Em casos de traumas complexos, as imagens multiplanares e em 3D são essenciais para o preciso mapeamento da extensão total da lesão.
A Tomografia Computadorizada Helicoidal representa a grande novidade do exame de Tomografia.
Numerosos estudos têm sido feitos para avaliar as vantagens e desvantagens da Tomografia Computadorizada comparada com outras técnicas de imagem, tais como o ultra-som, Ressonância Magnética, angiografia convencional, medicina nuclear e estudos com bário. A Tomografia Computadorizada tem provado consistentemente ser mais rápida, estudo não invasivo de alta sensibilidade e especificidade para a presença ou ausência de doença. Desenvolvimentos contínuos na Tomografia Computadorizada provavelmente aumentarão estas vantagens, levando a um cuidado melhor do paciente e uma relação custo-benefício cada vez mais baixa.


PRINCIPAIS INDICAÇÕES DA TC
TÓRAX:
Avaliação de possíveis metástases no pulmão.
Avaliação de um nódulo solitário pulmonar.
Avaliação de mediastino e hilo.
Avaliação de artérias pulmonares para suspeita de embolia pulmonar.
Avaliação da aorta.
Avaliação de trauma torácico.
Estadiamento de tumores.
ABDOME:
Avaliação do fígado para possíveis metástases.
Avaliação de doença parenquimatosa do fígado.
Avaliação do pâncreas para pancreatite ou carcinoma.
Avaliação das adrenais.
Avaliação dos rins.
Avaliação do intestino delgado e cólon.
Avaliação da pélvis, incluindo órgãos ginecológicos.
Avaliação do abdome agudo.
Avaliação do paciente traumatizado.
Estadiamento de tumores.
MÚSCULO-ESQUELÉTICO:
Avaliação de trauma.
Avaliação de partes moles, inflamação e infecção muscular.
Avaliação de suspeita de tumores do sistema músculo-esquelético





"Comece tudo de novo. Recomece quantas vezes for necessário. Deus dá sempre uma nova oportunidade. Extraia vida das cinzas. Refaça as forças para uma nova batalha."

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

SEQUÊNCIAS

Spin Eco pulso de RF de 90 – pulso de RF 180 – Eco – Espaço K – TRF – Imagem.
As sequências Spin Eco são o padrão ouro da RM, podendo ser usada em praticamente todas as partes anatômicas.
São menos sensíveis a campo magnético não homogêneo e a efeitos paramagnéticos do que as sequências gradientes.
Obs: caso esteja trabalhando com uma matriz de 256 x 256 serão precisas 256 leituras diferentes.

Fast Spin Eco pulso de RF de 90 – vários pulsos de RF de 180 (fator turbo) – Eco.
E uma sequencia bem mais rápida do que a SPIN Eco dependendo do seu fator turbo (trem de Ecos). Exs 3 pulsos de RF de 180 – 3 vezes mais rápida – 15 pulsos de 180 – 15 vezes mais rápida.
Single Shot Fast Spin Eco HASTE, SSFSE, SSTSE.
Nesta sequência todo espaço K é preenchido em um único TR.
A quantidade de pulsos de 180 é equivalente ao número de linhas da matriz.
Sequências extremamente rápida;
Normalmente utilizada com auxílio de apnéia (breath – hold).
Gradiente Eco a sequencia utiliza o campo gradiente para promover o refasamento dos prótons de hidrogênio.
TR e TE curtos, reduzindo bastante o tempo de exame.
Flip angle variável.
T1 – FA = 60 a 90 graus
T2 – FA = 5 a 30 graus T2 estrela
DP – FA = 30 a 60 graus
As sequências gradientes Eco são muito utilizadas nos exames de angio RM com contraste e nas aquisições dinâmicas com apnéia do paciente.
Bastante sensíveis às imperfeições do campo magnético e a artefatos de suscetibilidademagnética.
Inversion Recovery baseia – se na supressão de um determinado tecido sabendo o seu tempo de inversão.
T1 = tempo necessário para que a resultante magnética dos hidrogênio ligados a este tecido possa migrar do plano longitudinal para o plano transverso. Sendo assim, quando o pulso de 90 graus for aplicado, estes hidrogênios não poderão contribuir para o sinal de RM.
As sequências Inversion Recovery são:
STIR
FLAIR
T1 IR
STIR – utiliza um T1 para retirar o tecido adiposo do plano longitudinal. Ao ser aplicado o pulso de 90 graus o tecido adiposo é arremessado de 90 a 180 graus e a saturação é plena.
*Utiliza um T1 entre 100 e 175 MS.
*A sequência STIR é usada para obter uma supressão do tecido adiposo.
FLAIR
*Utiliza um T1 para retirar o LCR do plano longitudinal. Ao ser aplicado o pulso de 90 graus o LCR é arremessado de 90 a 180 graus e a saturação é plena.
*Utiliza um T1 entre 1700 e 2200 MS
*A sequência FLAIR é utilizada para suprimir o sinal intenso do LCR na ponderação T2.
T1 – IR
*Imagem com forte ponderação em T1.
*Utiliza um T1 de 400 a 800 MS.
Eco Planar Imagem EPI
*Técnica ultra rápida acoplando as sequências de pulsos SE e Gradiente Eco.
*Difusão: avaliação do sinal do hidrogênio com imobilização restrita, estado observado nas isquemias cerebrais.
*Perfusão; avalia o aporte sanguíneo de um tecido é realizado com o uso de contraste intravenoso.
*Bold: avaliação de áreas cerebrais que foram submetidas a uma ativação.
PREPARAÇÃO DE UMA SEQUÊNCIA.
Escolha da ponderação: T1, T2, DP....
Escolha da sequência de pulso: Spin Eco, TSE, Gradiente Eco....
Escolha do plano: Transversal, Coronal e Sagital.

O único lugar aonde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

SIMPÓSIO DE TECNOLOGIAS EM RADIOLOGIA

    
SIMPÓSIO DE TECNOLOGIAS EM RADIOLOGIA


Local: Auditório da ESTÁCIO DE SÁ (Campus NORTE SHOPPING)

DATA: Outubro de 2011
HORÁRIO: 19h00 às 21h30

HORARIO
PALESTRANTE
TÍTULOS
APRESENTAÇÃO

19h30
Kawashi Lima
Artro-RM
HSVP

20h00
Arthur Mondaini
Controle de Qualidade em Câmara Escura
LCR-UERJ
20h30
Paulo Almeida
Tempo de Exposição aos Raios-X e nos Procedimentos de Radiologia
Pró Cardíaco
21h00
Leonardo Flor
Angio-TC Cerebral
RQC – HSVP



Coordenação:  Prof. Lucas Padilha
                        Prof. Leandro Cunha
O simpósio na Estácio foi adiado estou no aguardo de uma nova data, assim que for decidida uma nova data para o evento vai ser divulgado, desde já agradeço tenha todos um ótimo fim de semana.






"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar nos sonhos que se têem ou  que os seus planos nunca vão dar certo ou que você nunca vais ser alguém..."
    

sábado, 17 de setembro de 2011

COLUNAS - EXERCICIOS

1 - Quais são os segmentos da coluna vertebral?
A - Cervical, Torácico, Lombar, Sacro e Coccígeo
B - Carvical, Torácico, Lombar e Sacrococcígeo
C - Cervical, Torácico, Lombossacro e Coccígeo
D - Cervicotorácico, Lombar, Sacro e Coccígeo
E - Cervicotorácico, Lombar e Sacrococcígeo

2 - Quantas curvaturas possui a coluna vertebral (vista em perfil) no adulto?
A - 4 curvaturas, sendo 3 primárias e 1 secundária
B - 2 curvaturas, sendo 1 primária e 1 secundária
C - 4 curvaturas, sendo 1 primária e 3 secundárias
D - 3 curvaturas, sendo 2 primárias e 1 secundária
E - 4 curvaturas, sendo 2 primárias e 2 secundárias

3 - Por quantas vértebras são compostos os respectivos segmentos da coluna vertebral?
A - 7 cervicais, 11 torácicas, 5 lombares, 5 sacras e 3 coccígeas
B - 7 cervicais, 11 torácicas, 5 lombares, 4 sacras e 3 coccígeas
C - 5 cervicais, 10 torácicas, 6 lombares, 5 sacras e 4 coccígeas
D - 5 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 4 sacras e 4 coccígeas
E - 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacras e 4 coccígeas

4 - Quais segmentos da coluna vertebral do adulto apresentam, anatomicamente, a cifose?
A - Cervical e lombar
B - Torácica e cervical
C - Lombar e sacro
D - Sacro e torácico
E - Cervical e sacro

5 - O processo odontóide está localizado no seguinte segmento da coluna vertebral:
A - Cervical, torácico e lombar
B - Lombar
C - Cervical
D - Torácico
E - Sacro

6 - Assinale a opção que contém uma estrutura anatômica específica da 2ª vertebra cervical:
A - Forame transverso
B - Processo articular superior
C - Processo dentiforme
D - Processo transverso
E - Processo articular inferior

7 - Qual a característica anatômica da 1ª vértebra cervical?
A - Possui um processo dentiforme
B - Possui dois processos articulares superiores
C - Possui dois processos articulares inferiores
D - Possui dois processos transversos
E - Não possui corpo ou processo espinhoso

8 - Quais segmentos da coluna vertebral do adulto apresentam, anatomicamente, a lordose?
A - Sacro e torácico
B - Cervical e sacro
C - Torácico e cervical
D - Lombar e sacro
E - Cervical e Lombar

9 - As vértebras cervicais C1, C2 e C7 são também denominadas (na ordem):
A - Áxis, atlas e proeminente
B - Proeminente, áxis e atlas
C - Áxis, proeminente e atlas
D - Atlas, áxis e proeminente
E - Atlas, proeminente e áxis

10 - Assinale a afirmativa incorreta:
A - As vértebras cervicais de C3 a C7 são consideradas vértebras cervicais típicas
B - A vértebra cervical C1 é também denominada atlas
C - C1 articula - se com o occiptal  
D-Características anatômicas semelhantes
E - A vértebra cervical C2 é também denominada áxis






"Não há conquistas fáceis. São as estradas sinuosas que levam ao caminho certo. O profissional, em qualquer ofício, alcançará o triunfo a partir de um espírito tenaz, forte, obstinado."

sábado, 10 de setembro de 2011

PARÂMETROS DE ESCALA TEMPORAL

Tempo de Repetição (TR):
O tempo medido entre dois pulsos de radiofrequência de 90 graus.
Tempo de Eco (TE):
É o tempo medido entre o pulso de RF de 90 graus e o pico máximo de sinal induzido na bobina.
·         Ponderação T1: gordura com sinal alto, H2O com sinal baixo TR baixo, TE baixo.
·         Ponderação T2: gordura com sinal baixo, H2O com sinal alto TR alto, TE baixo.
Ponderação:
Timing             PD                   T2                      T1
TR                    Long 2000 +   Long 2000 +      Short 600 -
TE                    Short 30 -        Long 60 +           Short 25 -

Observação:
·         Tempo T1 é o tempo necessário para recuperação de 63% da ML do tecido.
·         Tempo T2 é o tempo necessário para a perda de 37% da MT no tecido.
Espaço K:
·        O espaço K armazena as informações dos dados brutos que formarão a imagem por RM.
Seqüências de Pulsos:
·         As seqüências de pulso são usadas para controlar o contraste, algumas seqüências de pulso têm variadas aplicações, outras são muito específicas e têm aplicações limitadas.
Principais seqüências:
·         SPIN ECO;
·         Fast Spin Eco;
·         Single Shot Fast Spin Eco;
·         Gradiente Eco;
·         Inversion Recovery;
·         Técnica EPI - Eco planar imagem;


      
      
     "A pior coisa do mundo é trabalhar com pessoas sem atitude e que gostam de se aproveitar da responsabilidade e boa vontade dos outros."

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

FREQUÊNCIA DE LARMOR

A Equação de Larmor:
A freqüência com que o próton de hidrogênio precessiona depende:
1.    Da razão giromagnética “G”
2.    Do campo magnético a que ele é submetido.
W = Bo.Y
W = Freqüência de precessão: define a quantidade de giros por segundo (precessão).
Bo = Campo magnético principal: define intensidade do campo magnético do equipamento.
Y = Razão giromagnética: constante característica de cada átomo Y do hidrogênio e 42,57MHZ.
A freqüência de precessão de um próton de hidrogênio depende do campo magnético que atua sobre o próton e da sua razão giromagnética. Definido a freqüência de precessão de um próton, podemos excitá-lo por ressonância a partir da aplicação de uma força periódica externa de mesma freqüência.
Então:
1,5 T – FP do hidrogênio = 63,82,57 MHZ
1,0 T – FP do hidrogênio = 42,57 MHZ
0,5 T – FP do hidrogênio = 21,28,57 MHZ
Campos Gradientes:
A informação obtida pela equação de larmor mostra que para a realização de imagens por ressonância de diferentes regiões do corpo é preciso fazer variar o campo magnético numa certa direção provocando assim diferentes freqüências de precessão dos prótons de hidrogênio ao longo deste campo magnético.
Campos magnéticos que variam gradativamente de intensidade numa certa direção são denominados campos gradientes. No sistema de RM os campos gradientes ocupam os três eixos físicos X, Y, Z respectivamente horizontal, vertical e longitudinal e servem para selecionar o plano a espessura do corte e codificar espacialmente os sinais provenientes do paciente.


Campos gradientes são adicionados ao longo dos três eixos físicos do equipamento.
·         O gradiente responsável pela seleção do corte é denominado gradiente seletivo (GZ).
·         O gradiente codificador da fase é denominado (GY)
·         O gradiente codificador da freqüência ou gradiente de leitura é denominado (GX).
Os componentes do equipamento de Ressonância Magnética.
·         Gantry
·         Bobinas
·         Mesa de exames
·         DRY View
·         Bomba Injetora
·         Sala dos gradientes
Bobinas de RM
Bobina de corpo:
Normalmente instalada no gantry do aparelho, possui grandes dimensões e normalmente é utilizada nos exames em que necessitamos de uma ampla área de visão.
Bobina de superfície:
Normalmente são flexíveis e se ajustam à estrutura anatômica desejada.
Bobina de quadratura:
Duas ou mais bobinas de superfície, conjugadas de forma que se obtenha simultaneamente o sinal de uma mesma região.
Bobina de fase:
Várias bobinas de pequenas dimensões que trabalham de forma conjugada.






"Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar."